Tipos de assédio moral em “O Diabo Veste Prada”
Como falamos é possível observar vários tipos de assédio moral e comportamento tóxico no ambiente de trabalho em “O Diabo Veste Prada”. Alguns exemplos incluem:
Humilhação pública
A personagem principal, Andy Sachs, é frequentemente humilhada publicamente pela sua chefe, Miranda Priestly. Miranda critica, faz comentários sarcásticos e a desvaloriza na frente de colegas de trabalho e outros profissionais da moda.
Sobrecarga de trabalho
Andy é frequentemente sobrecarregada com tarefas excessivas e prazos impossíveis de cumprir. Isso é uma forma de pressão psicológica que pode ser considerada assédio moral.
Comportamento manipulador
Miranda usa táticas manipuladoras para conseguir o que quer. Ela faz promessas vazias, dá esperanças falsas e depois descarta as pessoas quando não são mais úteis para ela. Isso pode ser visto como uma forma de assédio moral emocional.
Isolamento social
Andy acaba se afastando de amigos e familiares devido às exigências de seu trabalho na revista Runway. Isso é comum em situações de assédio moral, onde a vítima pode se sentir isolada e incapaz de buscar ajuda ou apoio.
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Desvalorização do trabalho
Miranda frequentemente desvaloriza o trabalho de seus funcionários, fazendo com que eles se sintam inseguros e inadequados.
Abuso de poder
Andy Sachs enfrenta abuso de poder por parte da Miranda Priestly. Isso inclui tratamento rude, exigências e humilhação. Não devemos aceitar abuso de poder no trabalho e devemos procurar maneiras de resolver esses problemas de maneira apropriada.
Falta de comunicação eficaz
Muitos conflitos no filme poderiam ter sido evitados ou resolvidos com uma comunicação mais eficaz. É importante cultivar a habilidade de se comunicar de maneira clara e aberta no local de trabalho.
Sacrificar valores pessoais
Andy se encontra em uma posição em que precisa sacrificar seus valores pessoais para agradar sua chefe. Não devemos comprometer nossos valores pessoais e éticos no trabalho.
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O que é assédio moral dentro de uma empresa?
O assédio moral no ambiente de trabalho é uma forma de comportamento abusivo e prejudicial que ocorre em organizações. É caracterizado pela repetição de atos, palavras, gestos ou ações que humilham, intimidam, desrespeitam ou isolam um indivíduo no local de trabalho.
Essas ações podem ser realizadas por colegas de trabalho, superiores hierárquicos ou subordinados.
Alguns exemplos de comportamentos que podem constituir assédio moral incluem:
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Insultos, ridicularização ou zombarias constantes de um funcionário;
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Isolamento social, excluindo um indivíduo de atividades ou interações no trabalho;
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Atribuir tarefas excessivas, impossíveis de serem realizadas no prazo ou sem os recursos adequados;
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Espalhar boatos prejudiciais sobre um colega de trabalho;
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Ameaças ou intimidações verbais ou não verbais;
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Críticas constantes e injustificadas ao desempenho de um funcionário.
A CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, não define expressamente o que é assédio moral. No entanto, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já consolidou o entendimento de que o assédio moral é uma conduta reiterada que ofende a dignidade ou à integridade psíquica ou moral do trabalhador, causando-lhe dano.
O TST considera que o assédio moral pode ocorrer de várias formas, como por meio de:
O assédio moral no ambiente de trabalho pode ter sérias consequências para a saúde física e emocional da vítima, incluindo estresse, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental.
É importante que as empresas tenham políticas e procedimentos em vigor para prevenir o assédio moral e tratar adequadamente das denúncias quando elas ocorrem.
Os funcionários também devem estar cientes de seus direitos e responsabilidades e denunciar qualquer forma de assédio moral que testemunhem ou experimentem.