Salário de Políticos no Brasil: Desvendando os Valores dos Principais Cargos

A política brasileira, sempre em constante evolução, passou por significativas mudanças após as Eleições Gerais de 2023. Com novos representantes eleitos, surge o questionamento sobre os vencimentos desses profissionais.

Afinal, quanto ganham aqueles que estão à frente das decisões mais importantes do país? 

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A Revista Quero, sempre comprometida em trazer informações atualizadas, apresenta um panorama detalhado dos salários dos principais cargos políticos do Brasil, confira abaixo:

O cargo máximo do Executivo brasileiro tem um salário base de R$ 30.934,70. No entanto, com as deduções obrigatórias, o montante líquido chega a R$ 23.453,43 mensais. Vale ressaltar que o atual presidente, Lula, pode ter benefícios adicionais que ainda não foram divulgados.

Fonte: Portal da Transparência

Ocupando uma posição de destaque no Executivo, o vice-presidente recebe o mesmo valor base do presidente, R$ 30.934,70. Detalhes adicionais sobre remunerações ou benefícios específicos do atual vice-presidente serão divulgados em breve.

Fonte: Portal da Transparência

Quanto Ganham os Governadores? 

Os líderes dos estados brasileiros têm um teto salarial que pode variar de acordo com cada região. Por exemplo, enquanto em São Paulo o governador recebe R$ 34.572,89, no Rio de Janeiro o valor é de R$ 21.868,14. Em Pernambuco, o salário chega a ser o maior entre os governadores, atingindo R$ 42.145,88. Confira abaixo a lista ordenada completa:

• Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB) – R$ 42.145,88
• Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 41.650,92
• Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 37.589,96
• Acre – Gladson Cameli (Progressistas) – R$ 35.882,22
• Mato Grosso do Sul – Eduardo Correa Riedel (PSDB) – R$ 35.462,27
• Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 35.462,22
• Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
• Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB) – R$ 35.462,22
• Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
• São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) – R$ 34.572,89
• Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
• Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 34.070,00
• Paraná – Ratinho Júnior (PSD) – R$ 33.763,00
• Amapá – Clécio Vieira (Solidariedade) – R$ 33.000,00
• Paraíba – João Azevêdo (PSB) – R$ 31.173,06
• Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 30.971,84
• Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 30.269,99
• Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 29.499,90
• Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.311,94
• Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 27.758,42
• Goiás – Ronaldo Ramos Caiado (União)- R$ 27.597,83
• Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
• Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 24.117,00
• Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
• Rio de Janeiro – Cláudio Castro (PL) – R$ 21.868,14
• Ceará – Elmano Freitas (PT) – R$ 19.498,66
• Maranhão – Carlos Orleans Brandão Junior (PSB) – R$ 15.915,40

Os senadores ganham R$ 33.763,00 (valor bruto mensal, mas somam-se a esse adicionais a esse valor, como auxílio moradia, verbas de gabinete para a contratação de funcionários, passagens aéreas, e o primeiro e o último salários do mandato dobrados, para o custeio da mudança dos parlamentares entre o Distrito Federal e seus estados de origem).

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Os deputados federais, assim como os senadores, ganham R$ 33.763,00 (valor bruto mensal, mas somam-se a esse adicionais a esse valor, como auxílio moradia, verbas de gabinete para a contratação de funcionários, passagens aéreas, e o primeiro e o último salários do mandato dobrados, para o custeio da mudança dos parlamentares entre o Distrito Federal e seus estados de origem).

Atuando nas Assembleias Legislativas de seus respectivos estados, os deputados estaduais podem receber até R$ 25.322,25, dependendo da região. Benefícios adicionais variam conforme a legislação de cada estado.

Líderes municipais, os prefeitos têm salários que podem variar conforme a cidade e a legislação local. No entanto, o teto salarial não pode ultrapassar o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje é de R$ 41.650,92. 

Confira abaixo a lista dos top 10 maiores salários dos líderes municipais até então:

1. Florianópolis – Topázio Neto (PSD) – R$ 35.823,60
2. São Paulo – Ricardo Nunes (MDB) – R$ 35.462,00
3. Belo Horizonte – Fuad Noman (PSD) – R$ 35.356,82
4. Rio de Janeiro – Eduardo Paes (PSD) – R$ 33.828,88
5. Curitiba – Rafael Greca (PSD) – R$ 33.507,30
6. Cuiabá – Emanuel Pinheiro (MDB) – R$ 32.120,05
7. Natal – Álvaro Costa Dias (PSDB) – R$ 32.000,00
8. Aracaju – Edvaldo Nogueira (PDT) – R$ 30.870,00
9. Palmas – Cinthia Ribeiro (PSDB) – R$ 29.676,29
10. João Pessoa – Cícero Lucena (PP) – R$ 28.051,52

Por lei, os vereadores podem ganhar até 75% do que recebem os deputados estaduais, o que dá um teto de R$ 18.991,68. Mas este valor pode variar de acordo com o salário do deputado e do tamanho do munícipio onde ele foi eleito.

Seja no Executivo ou no Judiciário, os ministros têm um salário base de R$ 30.934,70, podendo receber adicionais conforme o cargo e a instituição.

Fonte: Portal da Transparência

Ocupando a mais alta corte do Judiciário brasileiro, os ministros do STF recebem R$ 41.650,92. Este valor é referência, pois nenhum servidor público pode receber mais que um ministro do STF.

Fonte: Senado Federal

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Além do salário, deputados federais e senadores brasileiros dispõem de uma verba significativa para contratar assessores. Esta quantidade é superior quando comparada a países como Estados Unidos, Chile e França.

Uma pesquisa conjunta das universidades de Brasília, do Sul da Califórnia e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada revelou que são despendidos aproximadamente R$ 24,7 milhões anualmente para cobrir os salários, benefícios e outros gastos do Poder Legislativo. Em contraste, a renda média de um cidadão brasileiro é de R$ 2.447.

O estudo apontou que, dentre as 33 democracias avaliadas, o Brasil é o país que mais investe por parlamentar em relação à renda média nacional. Por isso, é fundamental analisar com critério os planos de governo, propostas e histórico dos candidatos antes de decidir em quem votar, buscando aqueles que têm potencial para gerar mudanças positivas para a sociedade.

É importante lembrar que os salários dos políticos, como servidores públicos, são financiados majoritariamente pelos impostos pagos por todos os cidadãos. Para se manter informado sobre as propostas e ações dos políticos em exercício e dos que aspiram a cargos públicos, é essencial acompanhar fontes confiáveis e se manter atualizado sobre o cenário político nacional.

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Ao analisar os salários dos políticos, é essencial contextualizar esses valores com a realidade da população brasileira. Segundo dados recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a renda média habitual real dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 2.900 no primeiro trimestre de 2023. Esse valor é muito próximo aos R$ 2.910 observados em dezembro de 2019, período imediatamente anterior à pandemia de Covid-19.

Por outro lado, um levantamento do IBGE revelou que, no 4º trimestre de 2022, a renda média do brasileiro ficou em R$ 2.808. Em comparação ao pico de R$ 3.013, alcançado no trimestre de maio a julho de 2020, a renda média do brasileiro ainda está 6,8% abaixo.

Ao comparar esses valores com os salários dos políticos, fica evidente a discrepância entre os rendimentos da classe política e a média da população. Enquanto um cidadão comum luta para manter sua renda em meio a desafios econômicos e pandêmicos, os políticos recebem salários significativamente mais altos, além de benefícios e verbas adicionais.

Além do salário base, políticos têm direito a uma série de benefícios e verbas adicionais

Muitos políticos, incluindo senadores, deputados e outros cargos, têm direito a imóveis funcionais ou a um auxílio-moradia. Esse auxílio é concedido para cobrir despesas de moradia na capital federal, especialmente quando o político é de outro estado. Aqueles que não utilizam os imóveis funcionais podem receber valores mensais para cobrir gastos com aluguel ou hospedagem.

A CEAP é uma verba destinada a cobrir despesas relacionadas ao exercício do mandato, como passagens aéreas, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio, entre outros. O valor e as regras para utilização podem variar dependendo do cargo e da casa legislativa.

Políticos em exercício de mandato e seus dependentes têm direito a ressarcimento integral ou parcial de despesas médicas e hospitalares. Em alguns casos, ex-políticos também podem usufruir de benefícios relacionados à saúde, dependendo do tempo de exercício e das regras estabelecidas.

Além do salário, os políticos têm uma verba destinada à contratação de assessores e equipe de apoio. O número de funcionários e o valor da verba podem variar de acordo com o cargo e a casa legislativa.

Muitos políticos recebem verbas adicionais no início e no final do mandato para compensar gastos com mudanças. Além disso, certos cargos têm direito ao foro privilegiado, permitindo que ações penais sejam julgadas por tribunais superiores. Existem ainda outras imunidades e prerrogativas parlamentares que protegem os políticos em diversas situações.

Ao considerar os benefícios e verbas adicionais, é essencial lembrar que esses valores são adicionados ao salário base, podendo significativamente aumentar a remuneração total de um político. Por isso, é fundamental que os cidadãos estejam cientes desses valores ao avaliar a atuação e a remuneração de seus representantes.

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