Transferência de faculdade: veja como funciona e quando é possível
Entenda como funciona os processos de transferência de faculdade, tanto para instituições públicas quanto privadas e veja o que é preciso para se transferir
Ingressar na faculdade é uma decisão muito importante, afinal, dependendo do curso escolhido, são de 2 a 5 anos de vínculo com a instituição de ensino. Por isso, na hora decidir é bom ter certeza de que está no caminho certo!
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Com tanta pressão em cima dessa decisão, é normal mudar de ideia após alguns semestres na universidade, é por isso que existem os processos para transferência de faculdade que todo aluno pode fazer.
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Quais são os tipos de transferência?
Existem algumas formas de transferência tanto entre faculdades públicas e particulares, quanto entre cursos.
Para seguir com esse processo é necessário entender qual modalidade se enquadra na situação acadêmica do aluno, visto que existem dois tipos principais na hora de se transferir.
Transferência interna
Esse tipo de transferência acontece dentro da própria instituição de ensino, onde o aluno opta por mudar de curso ou de campus na mesma faculdade.
Para iniciar esse processo, o estudante deve procurar a secretaria da sua faculdade, e entender se é possível realizar a transferência desejada. Isso porque, para mudar de curso, por exemplo, é necessário que a nova opção tenha correlação acadêmica com a anterior.
Uma vez que a transferência seja autorizada, a secretaria irá orientar o universitário a respeito de todos os trâmites necessários, das documentações e dos prazos estipulados pela faculdade.
Transferência externa
A transferência externa é indicada para alunos que querem mudar de uma faculdade para outra, seja para o mesmo curso ou para um curso diferente.
Nessa modalidade, os processos são um pouco mais burocráticos, pois é necessário entender o funcionamento da transferência com ambas instituições de ensino que participarão do processo.
É importante também ficar atento aos prazos, documentações específicas e outros detalhes que as instituições de ensino cobram para dar início ao processo. Vale lembrar que a transferência externa também pode acontecer entre faculdades públicas e privadas.
Como funcionam todos os tipos de transferência externa?
Como dito antes, a transferência externa permite a mudança entre faculdades, por isso existem variações importantes nesse processo, uma vez que ele contempla tanto instituições de ensino públicas quanto privadas.
Transferência entre faculdades públicas
Para ingressar no ensino superior em instituições de ensino federais ou estaduais, é necessário passar nos processos seletivos das mesmas.
Uma vez que já está dentro da instituição e cursando os semestres, o universitário pode dar entrada ao processo de transferência, porém existe uma certa burocracia a ser cumprida devido a existência de prazos e editais que regulamentam esse processo.
Sendo assim, é necessário ficar atento ao edital de ambas as faculdades que irão participar da transferência e se informar quanto aos trâmites necessários, visto que isso muda dependendo da universidade.
Transferência de faculdade pública para particular
Para o universitário que quer mudar de uma faculdade federal ou estadual para uma particular, não será necessário realizar novamente o processo seletivo.
Neste caso, o mais importante são as imposições padrão para o processo de transferência, que são as documentações obrigatórias e ter vagas do curso escolhido na nova instituição.
Detalhes como aproveitamento de disciplinas, avanço de semestre e aproveitamento de horas complementares são conversados junto da secretaria da faculdade para qual o aluno deseja transferir.
Transferência de faculdade particular para pública
Nesse caso de transferência o processo é um pouco mais trabalhoso, pois será necessário realizar uma prova de transferência que compensa o processo seletivo da faculdade pública.
Além do processo seletivo destinado a transferência, também é necessário haver vagas remanescentes na faculdade escolhida, e estar dentro dos prazos do calendário acadêmico para realizar os processos de transferência externa.
Transferência entre faculdades particulares
Dentre todos os tipos de transferência externa esse costuma ser o mais comum e também o mais simples, afinal o acadêmico precisa ficar atento apenas aos prazos para dar início ao processo de transferência.
Nessa modalidade o mais indicado é buscar orientação diretamente com as faculdades, tanto a atual quanto a nova, afinal existem detalhes que mudam de instituição para instituição, como processos seletivos e taxas de transferência.
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É possível ter aproveitamento de disciplinas na transferência?
Seja uma transferência interna ou externa, existe sim a possibilidade de aproveitar disciplinas já cursadas pelo aluno, porém há algumas condições obrigatórias.
A primeira delas é ter correlação na grande curricular dos cursos, seja para o mesmo curso ou para um diferente. Essa necessidade existe devido às faculdades terem distribuições diferentes nas ementas de cada curso, ou seja, o aluno pode ter cursado uma disciplina parecida mas que na nova faculdade possuí uma abordagem mais detalhada que não permite o aproveitamento.
Sendo assim, o mais indicado é conversar com a faculdade que irá fazer a transferência e entender os critérios exigidos, além dos documentos necessários, como histórico acadêmico e ementas das disciplinas já cursadas.
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Documentos obrigatórios para transferência
Por se tratar de um processo bastante burocrático, documentações específicas costumam ser obrigatórias em todas as modalidades de transferência, são elas:
- Transferência Interna: CPF, documento de identificação original com foto, histórico escolar e acadêmico
- Transferência Externa: CPF, documento de identificação original com foto, documentos pessoais para matrícula (ex: comprovante de endereço e título de eleitor), histórico escolar e acadêmico.
Vale lembrar que alguns documentos a mais podem ser solicitados de acordo com a faculdade para qual o aluno está transferindo, por isso o mais indicado é solicitar a lista de documentos para transferência na secretaria acadêmica.
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