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Enzimas digestivas: função, tipos e importância na digestão

Biologia - Manual do Enem
Última atualização: 23/9/2025

Introdução

As enzimas digestivas são substâncias naturais que atuam como catalisadores biológicos.

Elas aceleram o processo de digestão, quebrando carboidratos, gorduras e proteínas em partículas menores. Dessa forma, os nutrientes podem ser absorvidos pelo organismo com mais facilidade.

Entre os exemplos mais conhecidos estão a amilase (atua nos carboidratos), a lipase (responsável pela digestão das gorduras) e a protease (que age sobre as proteínas).

Logo após a ingestão dos alimentos, cada nutriente entra em contato com uma enzima específica. Assim, pães, carnes e óleos são transformados em moléculas simples, como glicose, aminoácidos e ácidos graxos, prontas para serem absorvidas pelo intestino.

Entender esse processo é importante não apenas para compreender a digestão, mas também para reconhecer distúrbios alimentares, intolerâncias e até avaliar quando a suplementação enzimática pode ser necessária.

Ilustração do sistema digestivo com alimentos e enzimas digestivas.

Índice

O que é uma enzima digestiva?

Uma enzima digestiva é uma proteína especializada que atua como catalisador biológico, acelerando reações químicas no processo de digestão. Elas são responsáveis por decompor grandes moléculas de alimentos em componentes menores que podem ser absorvidos pelo intestino e utilizados pelo corpo. 

Essa função é crucial para a manutenção do metabolismo, pois permite que os nutrientes sejam transformados em energia ou armazenados de forma eficiente.

Existem diferentes tipos de enzimas digestivas, cada uma com função específica. A amilase, por exemplo, é responsável pela quebra de carboidratos em açúcares simples. A lipase atua na decomposição de gorduras em ácidos graxos e glicerol, enquanto a protease divide as proteínas em aminoácidos. 

Entre as proteases, destacam-se a pepsina, ativa no estômago, e a tripsina, que atua no intestino delgado. Outras enzimas importantes incluem a lactase e a maltase, que quebram açúcares específicos como a lactose e a maltose.

O conhecimento sobre essas enzimas permite compreender por que certos alimentos exigem diferentes tipos de processamento digestivo e como o corpo mantém o equilíbrio para absorver nutrientes de forma eficiente. Essa base é fundamental para estudantes do Enem e para qualquer pessoa interessada em nutrição e saúde digestiva.

Como funcionam as enzimas digestivas?

O funcionamento das enzimas digestivas se baseia na ligação com o substrato, que é a molécula que será quebrada. Ao se ligar ao substrato, a enzima catalisa a reação química, dividindo o alimento em moléculas menores sem ser consumida pelo processo. Essa ação permite que a digestão seja rápida e eficiente, otimizando a absorção de nutrientes no intestino.

Diversos fatores influenciam a atividade enzimática, entre eles o pH e a temperatura. Por exemplo, a pepsina atua melhor em ambiente ácido, encontrado no estômago, enquanto a tripsina necessita de um pH mais básico, característico do intestino delgado. 

O equilíbrio desses fatores garante que cada enzima atue no momento e local corretos, evitando problemas digestivos e favorecendo o metabolismo energético do organismo.

Exemplos práticos incluem a amilase, que transforma o amido do pão em glicose logo na boca, iniciando a digestão dos carboidratos. A lipase, por sua vez, age sobre as gorduras, facilitando sua absorção como ácidos graxos e glicerol. Já a protease fragmenta proteínas em aminoácidos, que serão utilizados na construção e reparo de tecidos.

Tipos de enzimas digestivas

Existem várias enzimas digestivas, cada uma especializada em um tipo específico de nutriente:

  • Amilase: atua sobre carboidratos, transformando-os em açúcares simples. Presente na saliva e no pâncreas, é essencial para a digestão inicial do amido.

  • Lipase: responsável por quebrar gorduras em ácidos graxos e glicerol. Atua principalmente no intestino, auxiliando na absorção de lipídios.

  • Protease: divide proteínas em aminoácidos. Inclui a pepsina, presente no estômago, e a tripsina, atuante no intestino delgado.

  • Lactase e Maltase: especializadas na digestão de açúcares específicos, como a lactose do leite e a maltose dos cereais.

Cada enzima tem um local de atuação específico e é fundamental para o equilíbrio do processo digestivo. A ausência ou deficiência de alguma delas pode causar distúrbios como intolerância à lactose ou má absorção de nutrientes.

Exemplos e aplicações das enzimas digestivas

Além da ação natural no corpo, as enzimas digestivas têm aplicações práticas em suplementos alimentares, alimentos processados e tratamentos médicos. Suplementos contendo amilase, lipase e protease podem auxiliar pessoas com digestão lenta ou com deficiência enzimática. 

Por exemplo, a lactase em cápsulas é comumente usada por indivíduos com intolerância à lactose, permitindo que consumam leite e derivados sem desconforto gastrointestinal.

No setor alimentício, enzimas digestivas são adicionadas a produtos como pães, queijos e bebidas lácteas para melhorar sabor, textura e digestibilidade. 

Em medicina, essas enzimas podem ser recomendadas em casos de pancreatite ou cirurgias que afetam a produção natural de enzimas, garantindo que o metabolismo funcione de forma adequada.

Vantagens e cuidados com enzimas digestivas

O uso correto das enzimas digestivas traz diversos benefícios:

  • Melhora da digestão e absorção de nutrientes

  • Auxílio em casos de intolerâncias alimentares

  • Apoio ao metabolismo energético e manutenção da saúde intestinal

No entanto, é importante ter cuidados. O consumo excessivo ou inadequado de suplementos enzimáticos pode causar desequilíbrio digestivo, problemas gastrointestinais ou interferir na produção natural de enzimas pelo corpo. Sempre que possível, recomenda-se orientação médica antes de iniciar qualquer suplementação.

Manter uma dieta equilibrada e saudável, rica em alimentos naturais, é a melhor maneira de garantir que o organismo produza todas as enzimas necessárias para uma digestão eficiente.

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