O Reino Protista engloba organismos eucariontes, variando de unicelulares a pluricelulares, e podem ser autótrofos, como algas, ou heterótrofos, como protozoários. Alguns exemplos incluem a ameba (heterótrofo) e a euglena (autótrofo). Diferenciam-se por não se encaixarem estritamente em outros reinos.
Assim, se um organismo, embora eucarionte, não apresenta as características necessárias de um fungo, vegetal ou animal, é, provavelmente, inserido no Reino Protista.
Os organismos presentes no Reino Protista são os protozoários e as algas. Ambos os organismos, anteriormente, eram integrantes de outros reinos: os protozoários faziam parte do Reino Animal e as algas faziam parte do Reino Vegetal.
Porém, como esses organismos não possuem a capacidade de formarem tecido verdadeiro, eles foram remanejados para um reino único.
Devido a essa aglomeração de indivíduos eucariontes que não se enquadram nos demais reinos, uma característica principal do Reino Protista é o fato de não ser um grupo monofilético (quando todos os seus integrantes descendem de um ancestral comum).
Enquanto os protozoários estão, evolutivamente, mais próximos dos animais, formando um elo entre estes e os procariontes, as algas estão mais próximas dos vegetais, sendo utilizadas, muitas vezes, como exemplo de organismos primitivos de onde surgiram os primeiros seres vegetais.
Essa característica polifilética do grupo dificulta o estabelecimento de laços de descendência entre seus componentes.
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Os protozoários são os organismos sem capacidade de formar tecidos, embora alguns consigam se agregar formando colônias. São eucariotos e, geralmente, heterótrofos.
A classificação desses organismos é ainda recente, pois devido suas características heterotrófica e eucariótica, por muito tempo foram considerados um filo dentro do Reino Animal.
A classificação dos protozoários leva em conta a capacidade e o modo de locomoção que esses indivíduos apresentam. Dessa forma, podem ser divididos em quatro grupos:
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São organismos autótrofos e fotossintetizantes. Ou seja, utilizam a energia luminosa para gerar compostos orgânicos para serem metabolizados no interior celular.
Devido a sua capacidade fotossintetizante, as algas eram inicialmente um grupo dentro do Reino Vegetal. Porém, devido às diferenças celulares e incapacidade de formarem tecidos organizados, elas foram recentemente incorporadas ao Reino Protista.
As algas podem ser classificadas em cinco grupos, de acordo com os pigmentos fotossintetizantes encontrados nas suas células:
Os indivíduos do Reino Protista são eucariontes, pois possuem carioteca (envoltório nuclear que separa o DNA do restante celular) e também demais organelas que compartimentaliza o interior celular.
Uma característica das células dos protozoários é a presença de vacúolos pulsáteis ou contráteis, que estão relacionados à entrada e saída de água e controle osmótico.
Por exemplo, em ambientes de água doces, os protistas possuem uma concentração salina maior do que no meio externo. Dessa forma, o excesso de água absorvido por osmose é eliminado pelos vacúolos pulsáteis. Essas estruturas recebem água aumentando seu volume e, então, se contraem expelindo toda a água armazenada para o meio externo.
Em algas euglenoides, outras estruturas celulares são encontradas, como o ocelo (responsável pela percepção de luz, facilitando o organismo a encontrar ambientes adequados para a fotossíntese), além dos vacúolos e dos cloroplastos que realizam a fotossíntese.
Os protistas podem apresentar reprodução assexuada por:
Alguns protistas podem apresentar reprodução sexuada, a fim de gerar descendentes com variação genética. A reprodução sexuada pode ocorrer por:
Os protistas podem ser autótrofos fotossintetizantes, por exemplo as algas. Nesse caso, possuem cloroplastos que irão converter a energia luminosa em energia química para síntese de compostos orgânicos.
Também podem ser heterotróficos, como os protozoários unicelulares. Estes absorvem partículas externas por meio de pseudópodes - braços projetados da membrana plasmática que englobam o alimento e o levam para o interior celular.
Esse processo de englobamento de partícula é chamado de fagocitose. O alimento dentro do conteúdo celular é envolvido por uma membrana, passando a ser chamado de fagossomo.
O fagossomo se une ao lisossomo, uma organela com formato de bolsa que contém enzimas digestivas em seu interior. Essas enzimas, uma vez em contato com a partícula absorvida, digere-a, gerando nutrientes e compostos orgânicos para serem reaproveitados pelo protozoário.
Os protistas apresentam grande importância ambiental. Organismos como as algas são fundamentais, pois além de contribuírem para a fotossíntese e, consequentemente, liberação de oxigênio na atmosfera, elas constituem a base da cadeia alimentar aquática.
O fitoplâncton, espécie de associação entre algas, cianobactérias e protozoários, é responsável pela maior parte da fotossíntese que ocorre no globo.
Alguns protozoários estão também relacionados com doenças, como a malária, leishmaniose ou doença de chagas. Possuem hospedeiros e podem apresentar diversos riscos para a população, principalmente a que vive em áreas sem saneamento básico e/ou tratamento de água.
A respeito dos protistas, são feitas as afirmações a seguir:
Assinale: