Dados de 2016 do Ministério das Cidades mostram que em meio a cerca de 34 milhões de brasileiros, cerca de 16% da população não tem acesso a água tratada. Além da falta de tratamento de água, cerca de 43% da população não tem, também, o esgoto tratado.
Embora o saneamento básico seja considerado um direito humano essencial pelas Nações Unidas, os números brasileiros retratam, ainda, uma realidade distante do esperado.
Em termos regionais, as desigualdades socioeconômicas estão diretamente ligadas ao acesso à água e ao esgoto tratado. Exemplo disso é o dado apontado pelo relatório do Ministério das Cidades (desenvolvido em 2016 e divulgado em 2017), de que, na região Sudeste, 91,24% da população tem acesso a água potável, enquanto na região Norte, apenas 55,37% da população consome água tratada.
O saneamento básico é responsável por evitar uma série de doenças e, até mesmo, a morte, principalmente de crianças, nas regiões onde ainda boa parte da população não recebe água tratada. Por esse e outros motivos, a ONU propõe a construção de mais estações de tratamento de água e esgoto.
Considerando essa realidade, os projetos apoiados por empresas privadas brasileiras pretendem chegar, nos próximos anos, a marcas muito próximas a 100% tanto de água, quanto de esgoto tratado.