O epicurismo é uma filosofia fundada por Epicuro de Samos no século IV a.C., centrada na busca pela felicidade e paz interior através da simplicidade da vida e do manejo inteligente dos desejos. Epicuro ensinava que a verdadeira felicidade é alcançada por meio da ataraxia, um estado de tranquilidade e liberdade do medo, e da aponia, a ausência de dor física.
Para alcançar esses estados, ele recomendava viver de maneira modesta, maximizar o prazer a longo prazo sobre os prazeres imediatos e fugazes, e desenvolver relacionamentos pessoais profundos.
Epicuro considerava que o universo era composto por átomos e vazio, negando a intervenção dos deuses nos assuntos humanos, diferenciando-se assim de outras filosofias religiosas da época. Embora não negasse a existência dos deuses, sustentava que eles eram indiferentes aos seres humanos.
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O epicurismo também ensina a importância da amizade como um dos maiores contribuintes para uma vida feliz. Epicuro e seus seguidores viviam em uma comunidade chamada O Jardim, onde praticavam suas crenças e viviam de acordo com os princípios de igualdade e apoio mútuo.
Com o tempo, o epicurismo se expandiu pelo mundo greco-romano, tornando-se uma das principais escolas de filosofia até a chegada do cristianismo, que eventualmente suplantou muitas das filosofias antigas.
Apesar de sua diminuição em popularidade, o epicurismo experimentou renascimentos em vários momentos ao longo da história e continua a influenciar o pensamento contemporâneo sobre ética e felicidade.
O epicurismo é uma filosofia fundada por Epicuro que valoriza a busca pela felicidade através da moderação dos prazeres e do conhecimento. Prioriza a ataraxia, paz de espírito livre de medo, e a aponia, ausência de dor, como estados ideais de vida. Enfatiza a importância de entender a natureza para limitar desejos desnecessários e viver de forma simples e tranquila, exemplificado pela famosa frase de Epicuro sobre a felicidade ser atingida com água, pão e alegria na companhia de amigos.
Alguns pontos podem ajudar a entender o conceito de epicurismo. Confira:
Epicuro foi um filósofo grego nascido em 341 a.C. em Samos. Ele é famoso por fundar o Epicurismo, uma filosofia que preconiza a busca da felicidade através da sabedoria e prazeres moderados.
Epicuro valorizava o prazer intelectual, a ataraxia (tranquilidade da mente), e a aponia (ausência de dor). Ele também tinha uma visão materialista do universo, acreditando que tudo é composto por átomos. Epicuro morreu em 270 a.C., mas suas ideias sobre a busca da felicidade e a vida ética continuam influentes.
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O Paradoxo de Epicuro, também conhecido como o problema do mal, é uma questão filosófica que desafia a coexistência de um Deus onipotente, onisciente e benevolente com a presença do mal no mundo.
Embora não haja registros de que Epicuro tenha explicitamente formulado este paradoxo, ele é comumente associado a ele com base em suas ideias. O paradoxo é geralmente expresso da seguinte forma:
Para os epicuristas, ao contrário dos estoicos, a motivação humana residia nos interesses pessoais e a busca da felicidade estava nos prazeres. Já para os estoicos, era essencial cultivar a alma. Enquanto os estoicos consideravam aspectos como a reencarnação, os epicuristas não compartilhavam dessa crença.
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Os filósofos associados ao epicurismo, além de seu fundador Epicuro de Samos, incluem uma série de pensadores que contribuíram para o desenvolvimento e a disseminação de suas ideias ao longo dos séculos. Alguns dos mais notáveis incluem:
Epicuro (341-270 a.C.) - O fundador do epicurismo, que estabeleceu a escola filosófica conhecida como O Jardim em Atenas. Suas cartas e máximas são as principais fontes das doutrinas epicuristas.
Metrodoro de Lâmpsaco (o Jovem) (331-278 a.C.) - Amigo e discípulo de Epicuro, considerado o segundo depois do fundador em importância na escola epicurista. Contribuiu para a teoria do conhecimento epicurista e suas concepções sobre a natureza.
Hermarco de Mitilene - Sucessor de Epicuro como chefe de O Jardim. Defendeu e preservou os ensinamentos de Epicuro, e trabalhou para manter a unidade da escola após a morte de seu fundador.
Lucrécio (c. 99-55 a.C.) - Poeta e filósofo romano, autor de "De Rerum Natura" ("Sobre a Natureza das Coisas"), um poema épico que é uma das principais fontes sobre o epicurismo e sua visão de mundo naturalista.
Filodemo de Gádara (c. 110-35 a.C.) - Filósofo que viveu em Herculano e cujos trabalhos, preservados em papiros carbonizados pela erupção do Vesúvio em 79 d.C., oferecem um vislumbre da aplicação prática do epicurismo na vida cotidiana e na ética.
Diógenes de Enoanda - Filósofo do século II d.C. conhecido por ter mandado gravar em uma muralha de sua cidade natal um resumo dos ensinamentos epicuristas, com o objetivo de divulgar a filosofia epicurista ao público.
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Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais e não necessários; outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião. Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos não são necessários, mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando é difícil obter sua satisfação ou parecem geradores de dano (EPICURO DE SAMOS. “Doutrinas principais”. In: SANSON, V. F. Textos de filosofia. Rio de Janeiro: Eduff, 1974).
No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem como fim: