Apesar de ser categorizado como Filósofo Escolástico, São Tomás nunca se identificou desta forma. Ele repudiava os filósofos por serem “seres que buscavam uma verdade que não vem de Deus”.
São Tomás de Aquino teve destaque nas áreas da Teologia, Origem do Universo e do Homem, Metafísica, Epistemologia e Ética.
Apesar disso, São Tomás possuía grande respeito por Aristóteles, referenciando a ele por “o Filósofo”, e dissertando sobre sua obra.
São Tomás, em seus comentários da obra de Aristóteles, comparava suas próprias ideias com as do filósofo, se utilizando de sua lógica para organizar e construir sua própria filosofia, buscando sempre exaltar o cristianismo através de suas obras.
Também estudou a Metafísica de Aristóteles, dividindo-a em “Essência do Ser Geral” e a “Essência do Ser Pleno”, sendo este último Deus.
Ele definiu a própria Metafísica como sendo um trio de pensamentos, Metafísica enquanto ciência do ente, ciência divina e filosofia. Estas três levavam o homem a Deus através do pensamento lógico e da razão.
São Tomás defendia sempre a conciliação da fé com a razão, tentando mostrar que uma não exclui outra, mas sim aperfeiçoava e completava.
Assim, teve grande parte na Teologia dos próximos séculos onde defendia a junção da Filosofia com a Teologia. Apesar dessa tentativa, São Tomás acabou entrando em algumas discordâncias com a Igreja Católica.
Enquanto São Tomás defendia que o Universo era infinito, sem início nem fim, e por tal ele sempre existiu, apenas os humanos vieram a existir em determinado ponto, a Igreja defendia que o Universo foi criado juntamente com os humanos, seguindo cada um uma interpretação da bíblia cristã.