O Acre, inicialmente habitado por povos indígenas, ganhou destaque no século XIX durante o Ciclo da Borracha. Após conflitos com a Bolívia, a Revolução Acreana resultou na venda da região ao Brasil. O período da borracha trouxe prosperidade, mas a economia enfrentou declínio no século XX.
O Acre passou por transformações econômicas e sociais, com ênfase em setores como agricultura e pecuária. Nas últimas décadas, há um foco crescente na preservação ambiental e no reconhecimento dos direitos das comunidades indígenas, destacando a importância única do Acre na Amazônia.
Como o Brasil comprou o Acre?
O Acre tornou-se parte do Brasil por meio de um processo conhecido como a Questão do Acre. Até o final do século XIX, a região era disputada por Bolívia e Brasil devido à exploração da borracha, que se tornou um recurso valioso na época.
A população local, composta por seringueiros e imigrantes, liderou a Revolução Acreana (1899-1903), um movimento que buscava a autonomia da região. A pressão internacional e a própria resistência local foram elementos-chave nesse processo.
O Tratado de Petrópolis, assinado em 17 de novembro de 1903, definiu as fronteiras entre Brasil e Bolívia, oficializando a venda do Acre ao Brasil por dois milhões de libras esterlinas. Esse evento foi fundamental para consolidar o território acreano como parte integrante do Brasil.
De quem era o Acre antes?
Antes de se tornar parte do Brasil, o Acre fazia parte do território boliviano. A Bolívia buscava controlar a região devido à crescente importância da borracha, um recurso natural abundante na Amazônia, incluindo o Acre.
A resistência local liderada por seringueiros e imigrantes estrangeiros, conhecida como a Revolução Acreana, foi crucial para desencadear mudanças. A luta pela autonomia e a pressão internacional levaram à compra do Acre pelo Brasil no início do século XX, marcando um capítulo significativo na história dessa região amazônica.