Desde o Século XVI, várias regiões do continente americano foram colonizadas pelos espanhóis. Essa colonização não foi um processo pacífico. Povos como os maias, astecas e incas foram dominados violentamente nesse processo.
A estrutura social da América Espanhola colonial estava dividida em chapetones (espanhóis) no topo; criollos (filhos de espanhóis que nasceram na América e não detinham os mesmos privilégios que os chapetones) no centro; e índios, mestiços e afrodescendentes na base da pirâmide.
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A Independência da América Espanhola foi motivada pela insatisfação colonial com a metrópole, a desestabilização política pós-Período Napoleônico, pelas ideias iluministas, entre outras razões. Os criollos foram os principais agitadores das lutas por emancipação.
Causas externas
A influência da Revolução Francesa e das ideias iluministas foi uma das principais causas externas da Independência da América Espanhola.
Essas ideias inspiraram muitos líderes e pensadores na região a questionarem a ordem colonial e a lutar pela liberdade, igualdade e fraternidade.
Outra causa externa importante foi a invasão da Espanha por Napoleão Bonaparte, em 1808. Esse evento desestabilizou o sistema colonial espanhol na América Latina e abriu espaço para a luta pela independência.
Causas internas
Diversos fatores internos também contribuíram para a luta pela independência na América Espanhola.
A insatisfação com o sistema colonial espanhol, que explorava as riquezas naturais da região e a mão de obra indígena e africana, foi uma dessas causas.
Além disso, o pensamento liberal ganhou força na região, questionando a ordem colonial e a desigualdade social e econômica.