O governo romano durante a República foi exercido a partir de três órgãos principais: o Senado, responsável por criar as leis; as Assembleias, responsáveis por votá-las; e a Magistratura, conjunto de cargos eleitos pela Assembleia Centuriata que exerciam funções específicas para executar as leis.
A Magistratura era composta pelos seguintes cargos:
- Cônsules: dois cônsules eram eleitos para o mandato de um ano, e entre suas funções estavam a de presidir o Senado e a Assembleia;
- Pretores: encarregados de tarefas judiciárias;
- Edis: responsáveis pela administração do espaço urbano;
- Censores: contabilizavam a população e sua renda;
- Questores: administravam o tesouro público.
Durante a República, Roma viveu uma grande expansão territorial, incorporando áreas da Europa, da Ásia e do norte da África.
Para expandir seu controle sobre o Mar Mediterrâneo, importante rota comercial da Antiguidade, Roma entrou em guerra com Cartago, cidade localizada no norte da África, de origem Fenícia, e que possuía domínio sobre o comércio marítimo da época.
Esse conflito, conhecido como Guerras Púnicas, foi vencido por Roma e durou de 264 a 146 a.C., estabelecendo o controle dos romanos sobre o Mar Mediterrâneo.
Apesar das grandes expansões territoriais, a estrutura social e a condição de vida dos plebeus provocaram diversas revoltas em Roma. Com medo de uma rebelião interna, os patrícios aceitaram diversas reformas nas instituições romanas durante o período da República.
A principal delas foi a criação do “tribuno da plebe”, um cargo que permitia aos plebeus possuírem representação política. Os dois principais tribunos da plebe foram os irmãos Tibério e Caio Graco que, entre outras propostas, tentaram implantar a reforma agrária.
Sem êxito, os irmãos Graco acabaram assassinados. Dessa forma, apesar da conquista de direitos por parte dos plebeus, o sistema político em Roma continuou sob controle dos patrícios.
A fase final da República foi marcada por crises sucessivas, que levaram à criação de dois triunviratos, ou seja, a divisão da administração entre três governantes.
O Primeiro Triunvirato foi formado em 60 a.C., e era composto por Júlio César, Pompeu e Crasso. Após a morte de Crasso, Júlio César derrotou Pompeu e foi declarado Ditador Vitalício de Roma.
Contudo, após entrar em conflito com o Senado, Júlio César também acaba assassinado, e um Segundo Triunvirato é formado, desta vez por Marco Antônio, Otávio e Lépido.
Novamente os três governantes entram em conflito, e Otávio sai vencedor. Dessa vez, sem nenhum rival com chances de derrotá-lo, Otávio é declarado imperador de Roma, dando início ao terceiro período de sua história.
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