Além do uso das cores, que é a característica mais marcante do movimento, também era utilizada a ênfase na luz, uma herança da corrente impressionista, expressada na figura do pintor impressionista Van Gogh.
Nas pinturas fauvistas, as formas eram simples. Não havia gradação, as cores se interrompem bruscamente. As pinceladas são largas e definitivas.
Há sempre um movimento que lembra um ritmo nas texturas e nas pinceladas. Tudo deveria ser pintado através de tentativas e intuição. O impulso era valorizado em detrimento do planejamento.
A glorificação dos instintos conversa com o contexto histórico em que viviam: em meio à Revolução Industrial, o mundo estava em ebulição, em uma velocidade nunca vista antes e os pintores queriam retratar esse sentimento de voracidade.
Os temas eram simples. Destacavam emoções positivas e uma alegria especial na arte de viver. Nada de temas depressivos.
Os artistas queriam retratar os seres humanos em seu estado mais natural e primitivo. Os impulsos humanos eram extremamente valorizados. As figuras dessas pinturas sempre têm um ar infantil ou selvagem.
Pintura de Paul Cézanne