Weber define que o objeto de estudo da sociologia é dado por uma realidade infinita e para que seja possível analisar os objetos é preciso construir tipos ideais. Os tipos ideais não existem de fato, são modelos criados que colaboram para nortear as pesquisas e observações.
Pensando nos métodos sociológicos adotados por Weber, eles diferem daqueles implantados por Durkheim, pois na medida em que a realidade é infinita, o pesquisador precisa fazer um recorte a fim de estudar com mais atenção um determinado fato. Para Weber, esse recorte é definido a partir dos juízos de valor do pesquisador, que é portanto, próximo ao objeto de estudo escolhido.
Durkheim, ao definir que os fatos sociais, objetos da pesquisa sociológica, devem ser tratados como coisas, propõe que o cientista social deve abandonar juízos de valores ao definir o objeto de estudo.
O pesquisador deve sempre manter a neutralidade e afastamento dos seus objetos de estudo. A ideia de aproximação weberiana é contrária à ideia defendida por Durkheim. Weber aponta ainda que somente após a escolha do tema é que o pesquisador consegue ser objetivo e imparcial.
As noções de metodologia weberianas não se apoiam nos modelos usados pelos pesquisadores das ciências naturais, como biologia ou química. Weber não apresenta a intenção de desenvolver leis gerais que sejam capazes de explicar todos os fenômenos e acontecimentos sociais.
Weber também rejeita as pesquisas feitas a partir da mera descrição dos fatos. O pouco aprofundamento não caracteriza uma pesquisa sociológica.
Ao rejeitar apenas as descrições, a ciência social weberiana segue em busca de leis causais, que tem seu entendimento garantido levando em consideração a racionalidade científica e as particularidades históricas, sociais e culturais de cada grupo ou sociedade estudada.