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6 atores sociais para usar em qualquer proposta de intervenção na redação do Enem

Saiba o que são atores sociais e como eles podem ser usados para fazer a proposta de intervenção da redação do Enem e garantir uma boa nota

Atualizado em 27/10/2023

No primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os participantes realizam a prova de Linguagens, Ciências Humanas, contabilizando 90 questões e também a redação, que deve conter até 30 linhas

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A redação, por sua vez, é uma parte de grande peso da prova e uma das que mais preocupa os estudantes. A redação do exame deve ser feita no formato dissertativa-argumentativa e possuir uma proposta de intervenção, ou seja, uma proposta que vise solucionar o problema apresentado no tema. 

Na live do Esquenta Enem, a professor de redação Roberta Panza, do Sistema de Ensino PH, listou quais são os atores sociais indicados para utilizar em qualquer tipo de proposta de intervenção na redação. Veja abaixo:

6 atores sociais para usar em qualquer proposta de intervenção na redação do Enem

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6 atores sociais para usar na proposta de intervenção da redação do Enem

Conforme explica a professora Roberta, na redação do Enem o estudante deve problematizar o seu tema. 

Nessa problematização, existem alguns atores sociais, ou seja, instituições que normalmente são culpadas pelos problemas apresentados e devem ser os realizadores de tal proposta de solução

Segundo a professora, “são seis atores sociais que em 90% dos temas a gente consegue chamá-los, problematizá-los e criticá-los dentro do texto”. São eles:

    1. Governo
    2. Mídia
    3. Família
    4. Escola
    5. Iniciativa privada
    6. Sociedade

    De acordo com a professora Roberta, o ideal é que o aluno tenha pelo menos um repertório relacionado a cada um desses 6 atores sociais para utilizar na redação, que podem ser alguns teóricos. 

    “Por exemplo, em relação ao governo, no Brasil, tem o Gilberto Dimenstein, que em seu livro Cidadão de Papel fala que o cidadão brasileiro é de papel porque na teoria você tem muitos direitos, mas na prática muitos deles não são assegurados. Então você pode dizer que muitas vezes o governo acaba corroborando essa ideia” explica.

    Em relação à mídia, por exemplo, a professora relembra que a Constituição Federal do país afirma que a mídia deve ter um papel pedagógico e cumprir uma função informativa. Entretanto, na redação, o candidato pode escrever que muitas vezes a mídia não cumpre essa função e acaba sendo sensacionalista. 

    “Então você pode colocar que a mídia deveria fazer mais campanhas sobre isso, que a mídia não informa corretamente a população sobre isso, por exemplo. Tentem pensar esses atores sociais e fazer referências ligadas a eles”, reitera. 

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    Referências para a redação 

    Outro ponto importante levantado pela professora Roberta é que, diferente do que alguns podem pensar, as referências e o repertório para uma redação estão em todos os lugares

    A referência está em tudo, está no livro que a gente lê e nas outras disciplinas, por exemplo. Vocês não estudaram só redação, vocês estudaram literatura, filosofia, sociologia, história, geografia. Então a interdisciplinaridade também conta. 

    A professora ainda comenta a utilização dos influenciadores como repertório. Segundo ela, os jovens “tem mais do que obrigação usar isso, porque eles acompanham os influencers, utilizam muito as redes sociais”. Assim, utilizar os influenciadores também conta efetivamente como repertório. 

    Além disso, segundo a professora, o “coringa master” para construir um repertório é é usar o jornal. O Enem afirma que reportagens e noticias que tenham saído em meios de comunicação legitimados vão ser efetivamente considerados como repertórios. Assim, uma dica da professora é aproveitar este conteúdo para também utilizar na redação quando for o caso. 

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