7 de setembro: 6 questões sobre independência do Brasil que já caíram no Enem e em outros vestibulares
O 7 de setembro já foi tema do Enem, abordando o contexto da Independência do Brasil, influências externas e as contradições sociais, como a permanência da escravidão e os interesses das elites.
O 7 de setembro, também conhecido como Dia da Independência do Brasil, é uma das datas mais marcantes da história nacional. A independência do país, declarada por Dom Pedro I em 1822, é celebrada anualmente com diversas cerimônias e atos cívicos.
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Esse momento histórico, por sua relevância, já foi tema no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em outros vestibulares, com questões que abordam tanto os aspectos históricos quanto as consequências sociais e políticas da independência.
De acordo com o professor de história do Colégio Oficina do Estudante, Felipe Mello, os temas mais prováveis de cair no vestibular são: o contexto da independência, os atores que se envolveram no processo, a participação feminina e as consequências para a formação política do Brasil.
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Confira 6 questões sobre 7 de setembro que já caíram no Enem e em outros vestibulares
O 7 de setembro não é apenas um marco cívico, mas também um tema que exige do estudante uma compreensão crítica sobre o contexto, os interesses envolvidos e as consequências da independência.
Para Mello, a chance da independência do Brasil cair em vestibulares é “moderada”. O professor afirma: “não é um tema de grande incidência, mas não seria surpreendente alguma questão sobre este assunto”.
Para se preparar, é fundamental que os candidatos revisem conteúdos e pratiquem com exercícios. Pensando nisso a Revista Quero listou 6 vezes que a independência do Brasil caiu no Enem e em outros vestibulares. Confira a seguir:
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1. Unicamp (2022)
No início da década de 1920, o Brasil se preparou para celebrar os cem anos de sua independência na Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil, um de seus momentos simbólicos mais significativos. Ocorrido na cidade do Rio de Janeiro, entre 7 de setembro de 1922 e 2 de julho de 1923, o evento mobilizou grandes recursos financeiros e foi responsável pela reordenação do espaço urbano. O Estado, por meio da comissão organizadora do evento, incentivou pela primeira vez a realização de documentários fílmicos.
(Adaptado de Eduardo Morettin, Um apóstolo do modernismo na Exposição Internacional do Centenário: Armando Pamplona e a Independência. Film. Significação, 2012, n. 37, p. 77.)
A partir do texto, assinale a alternativa correta sobre o evento do centenário da independência.
A) Este evento apostou no cinema e na exposição para exibir de modo tradicional, aos brasileiros, um país ibérico, associado às navegações modernas.
B) Esta política de celebração de centenários datava do século XIX, envolvendo esporadicamente os serviços diplomáticos do ocidente.
C) A política de associar o cinema à exposição do centenário da independência evidencia uma vontade do Estado em propagandear um país moderno.
D) O cinema e a exposição eram veículos de propaganda política, continuando um projeto de tornar o Rio de Janeiro o cartão postal da monarquia brasileira.
Alternativa correta: C
2. Famerp (2020)
A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade.
(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.)
Na independência brasileira, uma ruptura e uma continuidade podem ser exemplificadas, respectivamente,
A) pelo esforço de unificação nacional e pelo respeito aos direitos trabalhistas.
B) pelo afastamento da Grã-Bretanha e pela aproximação com os Estados Unidos.
C) pela fragmentação política do território e pela hegemonia política das elites rurais.
D) pelo rompimento em relação ao império português e pela preservação da escravidão.
E) pela implantação do sistema republicano e pelo estímulo à produção agrícola.
Alternativa correta: D
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3. Enem (2014)
A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
(NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997)
Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem:
A) incentivado o clamor popular por liberdade
B) enfraquecido o pacto de dominação metropolitana
C) motivado as revoltas escravas contra a elite colonial
D) obtido o apoio do grupo constitucionalista português
E) provocados os movimentos separatistas das províncias
Alternativa correta: B
4. Unesp (2010)
A Independência do Brasil do domínio português significou o rompimento com
A) a economia europeia, sustentada pela exploração econômica dos países periféricos.
B) o padrão da economia colonial, baseado na exportação de produtos primários.
C) a exploração do trabalho escravo e compulsório de índios e povos africanos.
D) o liberalismo econômico e a adoção da política metalista ou mercantilista.
E) o sistema exclusivo metropolitano, orientado pela política mercantilista.
Alternativa correta: E
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5. Enem (2009)
Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (…) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.
(Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80)
Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país:
A) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.
B) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.
C) se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países.
D) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infra- estrutura de serviços urbanos.
E) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.
Alternativa correta: C
6. Enem (2009)
No tempo da Independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti:
Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
O país hão de habitar.
(AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos Pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907)
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende:
A) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam com a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo de mudança.
B) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
C) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
D) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
E) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.
Alternativa correta: A
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