Banheiro unissex na PUC-SP: veja opinião dos alunos
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo dividiu a opinião dos alunos com a decisão de instalar um banheiro unissex no campus Perdizes.
A PUC-SP tem se mostrado muito aberta às novas tendências no quesito diversidade. Recentemente, um banheiro do Campus Perdizes, sede administrativa da instituição, foi transformado em unissex, portanto, homens e mulheres podem usar o mesmo banheiro. O assunto é polêmico e causou grande discussão entre o corpo acadêmico. Alguns se indignam com a postura reformista da PUC e outros comemoram a atitude progressista da universidade católica.
No campus em que foi instalado o banheiro, alguns alunos comemoram a decisão.
A PUC está se abrindo à sua realidade. Ela está sediada em uma cidade cosmopolita, repleta de culturas e expressões. A mudança dos banheiros reflete como a universidade está se adaptando ao mundo contemporâneo que a cerca.
Juliana*, aluna de Direito.
Alguns acreditam que com o compartilhamento do banheiro, a privacidade será afetada e transtornos com a segurança do local serão constantes.
Há também alunos que rejeitam veementemente a decisão e afirmam que a PUC-SP está quebrando sua postura cristã com a criação do banheiro unissex.
A identidade católica deve ser preservada acima de tudo. Se for para rejeitar os valores cristãos e só colocar como enfeite o nome, que tirem a titulação de católica. É triste ver isso acontecendo em uma instituição que deveria preservar a postura católica na sociedade.
Camila*, estudante de Jornalismo.
“Como o dinheiro está pouco e a faculdade está quase falindo, o jeito é juntar os banheiros”, brinca um estudante citando o déficit financeiro enfrentado pela instituição nos últimos anos.
Acham que é evolução, mas considero como retrocesso. Não acho úteis banheiros unissex, eles tiram a privacidade e causam constrangimento. O feminismo que me perdoe, mas isso não dá.
Madalena*, estudante de Letras.
Abusiva, ousada ou progressista? Como você encara a postura da PUC-SP nessa polêmica?
*Os nomes dos entrevistados foram alterados.