
Enem 2025: veja 10 possíveis temas de redação
Juliana Gottardi | 22/04/25Sustentabilidade, privacidade digital, violência doméstica e inclusão são apostas de Daniela Toffoli para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio deste ano
Hoje (28), é comemorado o Dia do Orgulho LGBTQ+. A data faz referência à 1969, quando houve um protesto contra a perseguição da polícia às pessoas LGBTs no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque (EUA).
O episódio foi um marco para a organização do movimento LGBTQ+, que começou a se organizar e lutar pelos seus direitos e contra a violência e discriminação. Em 1970, foi realizada a 1ª Parada do Orgulho LGBTQ+ do mundo, nos Estados Unidos.
A Parada do Orgulho LGBTQ+ de São Paulo de 2019, em sua 23ª edição, reuniu cerca de 3 milhões de pessoas e é considerada a maior do mundo. O slogan desse ano foi: “50 Anos de Stonewall – Nossas Conquistas, Nosso Orgulho de ser LGBT+”.
Graças ao movimento de luta, a causa LGBTQ+ está cada vez mais sendo abordada nos jornais, novelas, escolas e redes sociais. A luta por mais igualdade continua, pois a violência contra essa população ainda recorrente e alarmante.
Nesse mês de junho, a comunidade LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e queers) brasileira assistiu a mais uma conquista: o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a criminalização da homofobia, a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
A partir de agora, a homofobia ou LGBTfobia passa a ser enquadrada na Lei de Racismo. O crime é inafiançável, imprescritível e pode ser punido de um a cinco anos de prisão e, em alguns casos, com multa.
Por ser um assunto da atualidade e estar diretamente relacionado aos direitos humanos, a questão LGBTQ+ também pode ser tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de outros vestibulares.
A coordenadora de Redação do Poliedro São Paulo, Gabriela Carvalho, acredita que o foco da redação pode ser a intolerância e violência física e/ou simbólica contra a população LGBTQ+, assim como foi em 2015 e 2016 com os temas violência contra mulher e intolerância religiosa. “O enfoque da prova é sempre algo que esteja violentando os Direitos Humanos e/ou a Constituição Federal”, explica Gabriela.
Prepare-se para a redação
A dica da professora Gabriela para se preparar para o tema é dar atenção às violências cotidianas por meio da leitura de jornais. Para te ajudar, confira alguns dados importantes sobre as violências e conquistas LGBTs.
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Na hora de argumentar, a sugestão da professora é ressaltar o quanto a violência e intolerância com a comunidade LGBTQ+ é grave e urgente. Para construir esses argumentos você pode e deve usar dados como os citados acima, que estarão nos textos motivadores.
A redação do Enem sempre irá exigir uma proposta de solução para o problema apresentado. Lembre-se que a proposta não pode ferir os direitos humanos e deve ser detalhada.
A professora Gabriela dá um exemplo de conclusão possível: “Leis mais duras ou fiscalização das leis que já existem pelos órgãos competentes são boas saídas, além do cuidado com a cultura, por meio de ações em escolas, por exemplo”.
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