Mario Sergio Cortella
Nascido em Londrina, município no Paraná, Cortella é mestre e doutor em educação, filósofo, professor, escritor e palestrante. É considerado um importante pensador brasileiro, autor de obras como “Por que fazemos o que fazemos”, “Não nascemos prontos”, “A sorte segue a coragem” e “Viver em paz para morrer em paz”, dentre vários outros.
Além de ter trabalho como professor em diversas instituição de ensino, Cortella substituiu Paulo Freire no cargo de secretário Municipal de Educação entre 1991 e 1992 e posteriormente, entre 2008 e 2011, fez parte do Conselho Técnico Científico de Educação Básica da CAPES. Veja algumas de suas frases:
“A ideia de verdade como descoberta é uma construção”.
“Ser capaz de mudar de opinião não é uma atitude que aprisiona; ao contrário, é algo que liberta”.
“Apesar de estarmos cada vez mais online, não podemos esquecer que a internet não está fora da sociedade. E por isso temos que ter responsabilidade sobre nossos atos.
“Mudar é complicado, sem dúvida, mas acomodar é perecer”.
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Leandro Karnal
Leandro Karnal é um historiador, professor e escritor brasileiro. Nasceu em São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É autor de muitos livros, sendo alguns deles: “O dilema do porco-espinho: como encarar a solidão”, “O inferno somos nós”, “A monja e o professor” e “O que aprendi com Hamlet”.
Aos poucos, Karnal foi adquirindo espaço e visibilidade falando sobre temas como felicidade, sociedade, relacionamentos e muitos outros. Atualmente, o professor tem quase 5 milhões de seguidores no Instagram e um canal oficial no Youtube chamado Prazer, Karnal, onde possui quase 2 milhões de inscritos e divulga vídeos sobre diversos temas históricos e filosóficos.
Confira algumas de suas frases:
“Radicalismo derruba democracia e nunca edifica de verdade.”
“A corrupção nos torna covarde, vamos tendo medo e consciência do mundo.”
“Nunca tantos seres humanos tiveram a capacidade de ler. Nunca tantos leitores tiveram crescente dificuldade com a interpretação do lido.”
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Conceição Evaristo
Conceição Evaristo nasceu em uma favela na zona sul de Belo Horizonte em 1946 e durante muitos anos de sua vida precisou conciliar os estudos com o trabalho de empregada doméstica. A partir dos estudos, se tornou escritora, professora, mestra em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense.
Sua primeira experiência como autora foi na série de poemas afro-brasileiros chamado “Cadernos Negros”, ainda nos anos 90, quando teve seus textos publicados. Depois, passou a publicar romances, contos e poesias, sendo alguns: “Insubmissas lágrimas de mulheres”, em 2011; “Olhos d’água”, em 2014, livro este que venceu o Prêmio Jabuti em 3ª lugar e “Histórias de leves enganos e parecenças”, em 2016.
Os livros e poesias de Conceição Evaristo são marcados pelo combate ao racismo, principalmente à mulher negra. Em sua literatura, ela aborda tópicos como desigualdade social, desigualdade racial, de gênero e todos os temas que permeiam a realidade brasileira de muitas mulheres negras até hoje. Veja algumas de suas frases:
“E pedimos que as balas perdidas percam o nosso rumo e não façam do corpo nosso, os nossos filhos, o alvo.”
“A voz de minha bisavó ecoou criança nos porões do navio. A voz de minha mãe ecoou baixinho revolta no fundo das cozinhas alheias, debaixo das trouxas, roupagens sujas dos brancos, pelo caminho empoeirado rumo à favela. Na voz de minha filha se fará ouvir a ressonância o eco da vida-liberdade.”
“Toda vez que você coloca um sujeito num lugar de exceção, você desliga ele do seu lugar de origem.”
“A questão do negro, a questão indígena, não são questões para as pessoas que são vítimas resolverem. São para a nação resolver.”
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Eliane Brum
Eliane Brum é jornalista, escritora e documentarista. Trabalhou durante vários anos como repórter para o jornal Zero Hora e para a revista Época. Atualmente, é colunista no jornal El País e colabora para o jornal The Guardian. Escreveu vários livros de crônicas e reportagens, como “A vida que ninguém vê”, “O Olho da Rua”, “Uma Duas” e “A Menina Quebrada”.
Algumas de suas frases são:
“Torna-se urgente, prioritário, fazer um esforço coletivo e enfrentar a burrice com o único instrumento capaz de derrotá-la: o pensamento”.
“Se a gente não se portar como sendo uma tragédia, não for pra rua, ocupar os prédios públicos, nada vai mudar. É preciso fazer um movimento real. Dizer que é tragédia é fácil, mas não estamos vivendo como se fosse uma tragédia. Estar anestesiado é ser cúmplice.” – sobre a crise climática.
“A gente não é proprietário desse planeta, a gente divide com milhares de outras espécies e somos parte integrante desse planeta, dessa natureza”.
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Lélia Gonzalez
Lélia Gonzalez nasceu em Belo Horizonte, no ano de 1935. Foi filósofa, antropóloga, professora, escritora, intelectual, militante do movimento negro e feminista. Lélia é autora de obras como “Por um feminismo afro-latino-americano”, “Lugar de Negro” e “Retratos do Brasil negro”.
Em suas obras, a autora destaca e chama atenção para a importância do protagonismo negro, particularmente das mulheres negras, na formação social-cultural do país. Lélia faleceu em 1994, mas seu legado através de sua luta e literatura contribuíram muito para impulsionar o debate sobre a problemática racial no Brasil.
Veja algumas de suas frases:
“A gente não nasce negro, a gente se torna negro. É uma conquista dura, cruel e que se desenvolve pela vida da gente afora. Aí entra a questão da identidade que você vai construindo. Essa identidade negra não é uma coisa pronta, acabada. Então, para mim, uma pessoa negra que tem consciência de sua negritude está na luta contra o racismo. As outras são mulatas, marrons, pardos etc.”
“Em razão disto é ir à luta e garantir os nossos espaços que, evidentemente, nunca nos foram concedidos.”
“Ao reivindicar nossa diferença enquanto mulheres negras, enquanto amefricanas, sabemos bem o quanto trazemos em nós as marcas da exploração econômica e da subordinação racial e sexual. Por isso mesmo, trazemos conosco a marca da libertação de todos e todas. Portanto, nosso lema deve ser: organização já!”.