Enem 2025: Cartilha alerta sobre o “repertório de bolso” e reforça uso de referências autênticas na redação
Cartilha do Enem 2025 alerta estudantes sobre o uso de “repertórios de bolso” na redação. Saiba por que citações decoradas podem prejudicar sua nota e veja como usar referências autênticas e bem contextualizadas.
O documento chama atenção para o uso dos chamados “repertórios de bolso”, expressões e referências decoradas, aplicadas de forma genérica e sem relação direta com o tema proposto.
Em resumo:
A cartilha desestimula o uso de “repertórios de bolso”, referências decoradas e genéricas sem relação com o tema.
Repertórios inseridos de forma automática podem ser desconsiderados e reduzir a nota na Competência II.
O Inep orienta que os candidatos usem referências genuínas e contextualizadas, mostrando reflexão e autoria.
Segundo o Inep, esse tipo de prática pode prejudicar a nota do participante, especialmente na Competência II, que avalia o domínio dos repertórios socioculturais.
Quando o corretor identifica que o repertório foi usado de maneira automática, sem aprofundamento ou conexão real com o tema, ele pode ser considerado não produtivo.
O objetivo da orientação é incentivar que o estudante mobilize conhecimentos que realmente tenham sentido dentro do texto, demonstrando reflexão e autoria.
O termo se refere a referências memorizadas que muitos participantes tentam encaixar em qualquer tema, como citar um livro ou filósofo conhecido mesmo sem relação com a proposta da redação.
A cartilha destaca que essa prática descredibiliza o texto e não demonstra domínio de conteúdo.
“Decorar repertório descredibiliza o seu texto porque todos vocês […] precisam lembrar que carregam consigo repertórios válidos e produtivos que foram construídos ao longo da sua formação”, afirma o documento.
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Por que o uso indevido prejudica a nota
A Competência II da redação do Enem exige que o participante utilize repertórios pertinentes ao tema, bem contextualizados e articulados com os argumentos, mostrando que sabe relacionar o conhecimento ao problema discutido.
Diretrizes da Cartilha de Redação Enem 2025 sobre repertórios de bolso (Divulgação/Inep)
Quando o avaliador percebe que o repertório foi inserido de forma decorada ou forçada, ele pode desconsiderar o conteúdo, o que impacta negativamente na pontuação.
A análise valoriza a coerência e a pertinência das referências, e não a quantidade ou o nível de erudição delas.
Entenda as cinco competências cobradas na redação do Enem
A redação do Enem é corrigida a partir de cinco competências, cada uma valendo até 200 pontos. Somadas, podem levar o participante a alcançar a nota máxima de 1000 pontos.
Avalia o uso da gramática normativa da língua portuguesa, incluindo ortografia, acentuação, pontuação, concordância e regência. Erros graves ou recorrentes reduzem a pontuação.
Competência 2 – Compreensão da proposta
Verifica se o candidato compreende corretamente o tema proposto e se desenvolve o texto dentro das exigências do gênero dissertativo-argumentativo, utilizando conceitos de diferentes áreas do conhecimento.
📝 O Inep disponibilizou hoje (3) a “Cartilha do Participante – A redação do Enem 2025”. O material, disponível no portal do Instituto, traz exemplos comentados das redações com alto desempenho e orientações sobre a Matriz de Referência.
— Ministério da Educação | MEC (@min_educacao) October 3, 2025
Competência 3 – Seleção e organização de argumentos
Analisa a capacidade de selecionar, relacionar e organizar informações, fatos e opiniões para sustentar um ponto de vista. A coerência na exposição das ideias é um critério central.
Competência 4 – Uso de mecanismos linguísticos
Examina o emprego de recursos linguísticos que garantem coesão e coerência, como conectivos e a progressão lógica dos parágrafos.
Competência 5 – Proposta de intervenção
Avalia a elaboração de uma proposta de intervenção relacionada ao problema discutido no texto. A intervenção deve ser detalhada, viável, respeitar os direitos humanos e apresentar ação, agente, meio, efeito e detalhamento.
A cartilha orienta que o candidato busque referências específicas e autênticas, que se conectem de maneira genuína ao tema da redação.
É importante escolher exemplos que tenham relação direta com o assunto, articular o repertório com as ideias apresentadas e demonstrar compreensão sobre o conteúdo citado.
O documento lembra que bons repertórios podem surgir de diversas fontes, como filmes, músicas, livros, notícias, palestras, podcasts, documentários e até experiências pessoais.
O essencial é que o estudante mostre capacidade de refletir e integrar essas referências ao texto de forma natural.
A mensagem central da cartilha é que a autenticidade vale mais do que a memorização. O Inep reforça que os estudantes do ensino médio já possuem bagagem suficiente para elaborar textos originais e bem fundamentados.
Ao utilizar referências próprias e contextualizadas, o participante demonstra autonomia intelectual e maturidade argumentativa, dois aspectos valorizados pelos avaliadores.
Mais do que exibir erudição, a redação deve revelar o pensamento crítico e a capacidade de articulação de ideias do candidato.
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