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Negócios

Fluxo de caixa: o que é e qual a importância para empresas

Saiba como o fluxo de caixa ajuda na gestão financeira e por que ele é essencial para o sucesso do negócio

Em resumo:

  • Fluxo de caixa é o registro das entradas e saídas de dinheiro de uma empresa, indispensável para o controle financeiro e a saúde do negócio.
  • Ignorar o fluxo de caixa pode levar a riscos financeiros, como falta de recursos para pagar contas ou dificuldades no planejamento de despesas.
  • O fluxo de caixa ajuda no planejamento financeiro, permitindo prever necessidades de capital, identificar custos desnecessários e tomar decisões estratégicas mais seguras.
  • Os principais tipos de fluxo de caixa são operacional, direto e indireto, projetado e livre.
  • O fluxo de caixa também é uma ferramenta de planejamento estratégico, ajudando a projetar cenários financeiros futuros.

Gerenciar um negócio, por menor que seja, exige atenção constante ao fluxo de caixa. Esse controle, que registra todas as entradas e saídas de dinheiro em um período, é imprescindível para garantir a saúde financeira de qualquer empresa.

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Ignorar essa prática pode significar tomar decisões no escuro — e isso representa riscos desnecessários até mesmo para quem está apenas começando, como atrasos em pagamentos, falta de recursos para despesas básicas e dificuldade para planejar os próximos passos do negócio com segurança.

Neste conteúdo, entenda o que é fluxo de caixa, quais os principais tipos, como funciona na prática e para que serve no dia a dia da gestão.

O que é fluxo de caixa?

O fluxo de caixa — ou cash flow, em inglês — é o registro sistemático de todas as entradas e saídas de dinheiro de uma empresa dentro de um determinado período. Esse controle permite visualizar quanto dinheiro entrou, quanto saiu e o saldo disponível em caixa. Ele funciona como um verdadeiro mapa da saúde financeira do negócio.

Mais do que uma ferramenta contábil, o fluxo de caixa é um instrumento essencial para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, entender o comportamento das finanças e tomar decisões mais seguras. 

Segundo o Sebrae, o controle de fluxo ajuda a prever necessidades de capital, identificar gastos excessivos e garantir que a empresa consiga honrar seus compromissos no curto e médio prazo.

No livro “Cashflow Quadrant”, os autores Robert Kiyosaki e Sharon Lechter destacam que compreender o fluxo de caixa é o primeiro passo para alcançar estabilidade e liberdade financeira. A lógica é simples: quem entende para onde o dinheiro vai, ganha autonomia para planejar o futuro com mais clareza e menos riscos.

(Reprodução/Pangobooks)

Diferença entre fluxo de caixa e DRE

A principal diferença entre o fluxo de caixa e o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) está na forma como cada um registra as movimentações financeiras.

Enquanto o fluxo de caixa acompanha a entrada e saída real de dinheiro, o DRE apresenta a apuração contábil de receitas e despesas, mesmo que os valores ainda não tenham sido pagos ou recebidos. 

Por exemplo, uma venda a prazo aparece na DRE no momento da emissão da nota, mas só será registrada no fluxo de caixa quando o valor for efetivamente pago.

Embora diferentes, ambos se complementam na gestão e no orçamento empresarial, oferecendo visões distintas e essenciais para o controle financeiro estratégico.

Saiba mais: O que é Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 

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Para que serve o fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é uma ferramenta prática para manter a empresa financeiramente saudável no curto e no longo prazo. Ao registrar todas as movimentações financeiras, ele permite antecipar problemas de liquidez, como a falta de recursos para pagar contas em datas específicas. 

Essa ferramenta também é fundamental para o planejamento financeiro, já que mostra com clareza os períodos de maior e menor entrada de receitas, facilitando o ajuste de gastos conforme a realidade do negócio.

Outro benefício direto está no controle de despesas: ao analisar os registros, é possível identificar custos desnecessários e otimizar o uso do dinheiro. Com isso, o gestor passa a ter mais segurança para tomar decisões estratégicas, como investir, contratar ou renegociar prazos com fornecedores.

Em seu e-book sobre o tema, o Sebrae destaca que o fluxo de caixa permite analisar o desempenho do negócio, identificar períodos de aperto e planejar com base em dados reais, o que leva a decisões mais acertadas.

Veja: 8 livros para contabilidade que todo contador deve conhecer
+ Provisão contábil: 7 tipos que toda empresa deve conhecer 

Como funciona o fluxo de caixa na prática

Na rotina de uma empresa, o fluxo de caixa funciona como um extrato bancário completo, onde são registradas todas as entradas e saídas de dinheiro em ordem cronológica. 

As entradas podem ser vendas, pagamentos recebidos ou investimentos. Saídas incluem salários, contas fixas, fornecedores, impostos e demais despesas. Já o saldo final mostra se a empresa operou no azul ou no vermelho naquele período.

Veja um exemplo simplificado de fluxo de caixa mensal:

Entradas:

  • Recebimento de vendas: R$ 10.000
  • Depósito de sócio: R$ 2.000

Saídas:

  • Aluguel: R$ 2.500
  • Energia elétrica: R$ 600
  • Compra de insumos: R$ 3.200
  • Salários: R$ 4.000

Saldo do mês: R$ 1.700 positivos

Para esse controle, ferramentas básicas como o Excel são suficientes. Uma planilha de fluxo de caixa permite organizar as movimentações por data e categoria, além de gerar gráficos e previsões.

Leia também: Como entender lucro e prejuízo na gestão financeira
+ CFO as a Service: saiba o que é a gestão financeira sob demanda

Principais tipos de fluxo de caixa

Existem diferentes tipos de fluxo de caixa que atendem a necessidades específicas de cada negócio. Cada um deles tem sua função e importância no gerenciamento financeiro da empresa.

A seguir, confira os principais tipos de fluxo de caixa.

Fluxo de caixa operacional

O fluxo de caixa operacional diz respeito a todas as movimentações financeiras relacionadas às atividades do dia a dia da empresa. Ele inclui as entradas de dinheiro das vendas e as despesas recorrentes, como salários, aluguel e contas de luz. Em outras palavras, ele mostra o dinheiro que a empresa gera e gasta com suas operações normais.

Fluxo de caixa direto e indireto

Existem duas formas de calcular o fluxo de caixa: direto e indireto.

  • Fluxo de caixa direto: registra todas as entradas e saídas de dinheiro, de forma simples e direta, como um extrato bancário.
  • Fluxo de caixa indireto: começa com o lucro contábil (com base na DRE) e ajusta para refletir as entradas e saídas reais, excluindo itens não monetários como depreciação.

É como se o fluxo direto como uma fotografia da conta bancária e o indireto, uma visão mais detalhada do que aconteceu para chegar a esse saldo.

Fluxo de caixa projetado

O fluxo de caixa projetado funciona como uma previsão do futuro financeiro da empresa. Ele antecipa entradas e saídas, com base nas expectativas de vendas e despesas. Como uma previsão do tempo, ele ajuda a planejar o que virá pela frente, ajustando ações antes que o problema aconteça.

Fluxo de caixa livre

O fluxo de caixa livre é o dinheiro disponível para a empresa depois de deduzidas todas as despesas operacionais e investimentos necessários. Ele mostra o valor que a empresa pode usar para pagar dívidas, distribuir lucros ou reinvestir no negócio. Ele é essencial para saber quanto de “fôlego” a empresa tem.

Fluxo de caixa como ferramenta de planejamento estratégico

Além de ser indispensável para o controle financeiro, o fluxo de caixa também é uma ferramenta de planejamento estratégico. Isso porque ele não reflete apenas o presente, mas também o longo prazo.

Ele permite projetar cenários financeiros futuros, o que ajuda os gestores a tomar decisões mais assertivas sobre investimentos, expansão de negócios ou cortes de custos.

Ao projetar o fluxo de caixa, é possível visualizar se o negócio terá recursos suficientes para determinadas ações e se será necessário ajustar os planos de acordo com as projeções.

Em seu livro sobre métricas financeiras, o autor Frank Gallinelli destaca que o fluxo de caixa projetado é crucial para analisar a viabilidade de investimentos e decisões de crescimento.

Com base em suas previsões, o gestor pode decidir se vale a pena contratar um novo funcionário ou investir em equipamentos para aumentar a capacidade produtiva, por exemplo.

Leia também: Balanço patrimonial de uma empresa: o que é e para que serve
+ Indicadores financeiros: quais os principais para medir a saúde do negócio?

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