Segundo a presidente da Brasil Júnior, Beatriz Nascimento, a rápida inserção no mercado de trabalho se dá por uma série de fatores. Um deles é o desenvolvimento de soft skills durante o movimento, habilidades comportamentais cada vez mais exigidas pelas empresas.
Ao liderar equipes, os respondentes afirmam que sempre ou frequentemente conseguem liderar para que o grupo trabalhe junto em busca de um objetivo (90%), dar feedback positivo quando alguém tem bom desempenho (89,7%), apresentar novas formas de analisar as dificuldades para ajudar a esclarecer aos demais da equipe (76,8%) e estimular as pessoas da equipe a pensarem sobre antigos problemas de novas maneiras (61,6%).
“Esses jovens desenvolvem não só pensamentos como também atitudes empreendedoras. 64,2% dos pós-juniores consideram contribuir ativamente, total ou parcialmente, com a bandeira do empreendedorismo no Brasil. No mais, 82,8% estariam dispostos a investir em empreendimentos que acreditassem e 75,4% lidam bem com riscos calculados”, relata a presidente.
O levantamento ainda mostra que 67,59% daqueles que responderam a pesquisa estão atualmente em algum emprego e 8,2% estão empreendendo. As regiões do Brasil com maior impacto do MEJ na taxa de empregabilidade dos jovens respondentes empregados em até três meses são o norte, com 83%, e centro oeste, com 67,2%. Quanto à percepção de atribuição de empregabilidade ao MEJ, o ranking também é liderado pelo norte e seguido pelo centro oeste.