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O que Chapolin Colorado queria dizer com seus velhos e conhecidos ditados?

Saiba quem foi Roberto Bolaños, também criador do Chaves; veja o que Chapolin queria realmente dizer em seus ditados

É como diz um velho e conhecido ditado…” Assim, com essa introdução, que Chapolin Colorado começava as suas frases, confiante de que passaria um refrão popular para os outros personagens do programa, geralmente em uma situação não muito confortável.

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Mas sempre que tentava seguir o ditado, o herói se enrolava e acabava misturando as frases e piorando a situação a cada nova tentativa de corrigir. As cenas eram apenas mais um reflexo das trapalhadas do personagem, que marca gerações desde o início da década de 1970 com suas confusões e sua astúcia.

Roberto Bolaños Chapolin chaves doodle google - REVISTA QUERO

Neste dia 21 de fevereiro de 2020, Roberto Gómez Bolaños, o comediante, ator e criador dos personagens, completaria 91 anos de vida. A obra do mexicano fez parte da infância de muitos brasileiros, que têm Chaves e Chapolin como dois dos mais queridos personagens da história da TV no Brasil.

Com um humor leve e atemporal que perdura por quase 50 anos em diversos lugares do mundo, Bolaños, conhecido como “Chespirito“, também tinha muito carinho pelos seus personagens.

Em uma entrevista para um canal mexicano, Bolaños foi questionado sobre o que pensava sobre heróis como Superman e He-man. “Não são heróis. Herói é o Chapolin Colorado. E isso é sério”, ele respondeu.

“O heroísmo não consiste em não sentir medo, e sim em superá-lo. Batman e Superman não tem medo, eles são poderosos, não podem ter medo. Chapolin morre de medo, é burro, tonto, etc. E consciente de suas deficiências, ele enfrenta o problema. Isso é um herói. E perde! Outra característica dos heróis, eles perdem muitas vezes. Depois suas ideias triunfam”, contou Chespirito.

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O que Chapolin queria dizer com os ditados? Bem, a ideia é essa…

Mesmo se enrolando na hora de citar algum ditado em muitos episódios da série, os ensinamentos do heroísmo de Chapolin são marcantes. Como ele dizia, “aproveitam-se de minha nobreza”.

A Revista Quero reuniu 10 ditados do Chapolin Colorado e tentou decifrar qual refrão popular ele realmente queria dizer. Sigam-me os bons!

“Dois olhos veem mais que um coração que não sente. Não… Olhos que não veem não deveriam se meter em procurar… Não… Uma pessoa que tem quatro olhos vê mais que uma pessoa que tem dois.”

  • Nesse ditado, Chapolin mistura duas frases populares: “O que os olhos não veem, o coração não sente” e “Quatro olhos veem mais que dois”.

“Já diz o ditado: Fazer alguém sem olhar o bem que tem… Não… Fazer o bem sem olhar o que tem alguém… É mais ou menos isso.”

  • Chapolin só queria dizer o ditado clássico “fazer o bem sem olhar a quem”.

“É como diz um velho conhecido ditado: Quem ri por último come mais chocolate… O que tem mais saliva ri melhor… O que ri comendo chocolate é o último que come… É quase isso aí.”

  • Não é tão complicado dizer o bom e velho “quem ri por último, ri melhor”.

“Como diz o velho e conhecido ditado: crie uma cobra e te direi quem és… Não, diga-me com quem andas e morrerá picado… Também não… As cobras que não veem olho também não veem coração, bom, a ideia é essa.”

  • Dessa vez Chapolin se confundiu completamente e aparentemente misturou três ditados em um. “Diga com quem andas que te direi quem és”, “crie corvos e eles te comerão os olhos” e “quem vê cara não vê coração”.

“Já diz o velho e conhecido refrão popular: de onde menos se espera vem o seguro, não não… O perigo morreu de velho… Não não, o seguro morreu de perigo porque estava velho de onde menos se espera… Bom, a ideia é essa…”

  • Chapolin misturou o ditado “o seguro morreu de velho” com “de onde menos se espera é que vem o perigo”.

“Mais vale prevenir do que dois voando! Espera… mais vale um pássaro na mão do que remediar… Eu me sinto voando como se fosse um pássaro e mais vale prevenir porque nem sempre dá pra remediar, mas vale voar… bom, a ideia é essa!”

  • Nessa o herói se atrapalhou entre “é melhor prevenir do que remediar” e “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.

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“Eu só queria lembrar aquele velho ditado que diz, quem se arrisca não entra mosca! Não é isso… Em boca fechada se vai a roma. As moscas não se arriscam a ir a Roma com boca fechada, morreriam de fome… Bom, poderiam tomar uma injeção, mas, com aquela coxa tão pequenininha… Bem, a ideia é essa…”

  • Se enrolou com o “em boca fechada não entra mosca”, “quem tem boca vaia roma” e “quem não arrisca não petisca”.

“Já dizia aquele velho e conhecido refrão. Não há pior surdo do que aquele que não ouve nada!”

  • Dessa vez Chapolin nem percebeu que errou e não tentou arrumar o verso, que seria “Não há pior surdo que aquele que não quer ouvir.”

“Sabe que eu também sei um ditado muito conhecido? Em mosca fechada não entram bocas! Em boca fechada do que acompanhado. As moscas são idiotas quando têm as bocas fechadas não tem mau-hálito… bom, mas a ideia é essa.”

  • “Em boca fechada não entram moscas” e “antes só do que mal acompanhado” era o que Chapolin poderia ter

“Pau que nasce torto e te direi quem és!”

  • Essa não era difícil, mas mesmo assim saiu essa pérola em vez de “pau que nasce torto morre torto” ou “diga com quem tu andas que te direi quem és”.

Roberto Bolaños, o “Chespirito”, no Doodle do Google

Em memória ao 91º aniversário de Roberto Bolaños, o Google usou o Doodle para homenagear Chespirito. Além de Chaves e Chapolin, o mexicano diversos programas que foram exibidos em mais de 120 países.

Bolaños nasceu em 1929 na Cidade do México. O ator estudou Engenharia Mecânica na Universidade Autônoma do México, porém nunca se formou.

Ele trabalhou em uma construtora durante a graduação, mas deixou o emprego quando conseguiu uma vaga em uma agência de publicidade. Foi aí que começou sua carreira artística.

Além de trabalhar com televisão, o Bolaños também escreveu roteiros para rádios e filmes, e era cantor, compositor e pintor.

Chespirito faleceu em 2014, aos 85 anos, vítima de uma parada cardíaca.

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Reprodução/Doodle/Google
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