Quem será o novo ministro da Educação? Veja nomes cotados para o cargo
O presidente eleito Lula ainda não definiu quem estará a frente do Ministério da Educação em 2023; veja quais nomes são cogitados para o cargo
Atualizada em 15/12/2022
Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente do Brasil nas Eleições de 2022, foi criada uma equipe de transição, para determinar quais seriam os ministros do novo governo de Lula, que passa a governar o país a partir de 2023.
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Entretanto, ainda não foi definido quem será o novo ministro da Educação do governo em 2023, mas existem vários nomes cotados, ou seja, políticos que possuem grande chance de ocupar o cargo.
Um dos nomes falados foi o do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Contudo, Haddad afirmou que por agora não tem interesse de assumir o cargo novamente. Além disso, o nome de Haddad também é cogitado para a Casa Civil.
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Nomes cotados para ministro de Educação
O nome do futuro ministro da Educação ainda não foi definido por Lula. Mas existem algumas alternativas que são muito cogitadas para assumir. Conheça abaixo quem são e a trajetória política de cada um:
Simone Tebet (MDB)
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A senadora Simone Tebet concorreu às eleições presidenciais, ficando em terceiro lugar e assim foi um dos primeiros nomes a ser confirmado na equipe de transição de Lula. Além do ministério da Educação, Simone é cotada para assumir os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Social (atual Ministério da Cidadania).
No entanto, para pessoas mais próximas, a senadora confidenciou que prefere atuar na área do desenvolvimento social. Simone Tebet atualmente é senadora pelo Mato Grosso do Sul. Antes, foi deputada estadual, prefeita de Três Lagoas, sua cidade natal, e vice-governadora do estado. Ela também foi a primeira líder da Bancada Feminina do Senado, criada em março de 2021.
Camilo Santana (PT)
No começo desta semana, o presidente eleito Lula convidou o senador Camilo Santana para assumir o Ministério da Educação. O senador ainda não retornou aceitando e nem negando, mas deve dar uma resposta dentro dos próximos dias.
Camilo Santana nasceu em Crato, cidade do interior cearense. É professor e engenheiro agrônomo, mas dentro da política foi deputado estadual e secretário estadual de Desenvolvimento Agrário entre os anos de 2007 e 2011, durante os governos de Cid Gomes. Também foi governador do Ceará de 2015 a abril de 2022, quando assumiu o posto de senador.
Izolda Cela (sem partido)
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Izolda Cela foi vice-governadora do Ceará a partir de 2015 e, em abril de 2022, se tornou governadora do estado. Ela é professora e psicóloga, formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Além disso, ela é mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e tem especialização em Gestão Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
Dentro da política, Izolda também já trabalhou como secretária-adjunta de Educação da sua cidade, Sobral, e também como secretária de Educação. Inclusive, é uma das responsáveis pela conquista de Sobral como referência nacional em educação, cidade que saltou do 1.366º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para o topo da lista.
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Reginaldo Lopes (PT)
Reginaldo Lopes é economista, pós-graduado em Gestão de Pequenas e Microempresas pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e deputado federal desde 2003 pelo Partido dos Trabalhadores (PT), sendo este o seu quarto mandato. Ele também presidiu o PT de Minas Gerais por dois mandatos.
Em sua carreira política, alguns destaques é que Reginaldo foi relator do Novo Fies e o autor da Lei de Acesso à Informação, sancionada pela ex-presidente Dilma. É um nome forte cotado para assumir o ministério da Educação, principalmente por possuir grande apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
Ricardo Henriques
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Ricardo Henriques é o atual superintendente executivo do Instituto Unibanco. Ele também foi Secretário Nacional de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do Ministério da Educação, de onde surgiu a sua amizade com Haddad. Além disso, foi Secretário Executivo do Ministério de Desenvolvimento Social, quando coordenou a implantação inicial do Bolsa Família.
Ricardo também já exerceu o cargo de diretor adjunto da área social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), foi assessor especial do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, durante 30 anos, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
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