A cidade de Belém (PA) sediará, entre 10 e 21 de novembro de 2025, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O evento deve reunir chefes de Estado, cientistas, diplomatas, jornalistas, empresários e representantes da sociedade civil.
Mudas de plantas simbolizam a sustentabilidade em debate na COP30, em Belém. Imagem: Freepik.
A conferência terá impactos diretos no Pará. Um deles será a alteração do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Belém, Ananindeua e Marituba, onde as provas acontecerão nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro.
No restante do país, as datas permanecem em 9 e 16 de novembro.
A COP é organizada em áreas distintas: a Zona Azul, restrita às delegações e equipes da ONU, onde ocorrem negociações oficiais; e a Zona Verde, aberta ao público, com debates, exposições e apresentações de iniciativas.
Além disso, eventos paralelos ocuparão diferentes espaços da cidade, reforçando a dimensão cultural, científica e econômica da conferência.
Com esse cenário, diversas carreiras estarão em destaque para viabilizar negociações, infraestrutura e serviços durante o encontro internacional.
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Atuação: Os diplomatas representam seus países nas negociações oficiais. Na COP30, terão papel central nos acordos multilaterais sobre metas climáticas. A carreira envolve a defesa de interesses nacionais em fóruns internacionais e participação em tratados ambientais.
Atuação: Produzem análises sobre aquecimento global e mudanças climáticas, dados essenciais para as decisões da COP. Sua contribuição é embasar negociações e propostas com informações científicas reconhecidas pelo IPCC.
Atuação: Desenvolvem projetos de sustentabilidade e controle da poluição. Durante a COP, ganham destaque em propostas de descarbonização, gestão de resíduos e tecnologias de baixo impacto.
Atuação: Responsáveis pela execução de políticas governamentais e organização logística do evento. Na COP30, atuam em articulação entre União, Estado e município, garantindo infraestrutura e segurança.
Atuação: Cobrem negociações, eventos e mobilizações sociais. A carreira conecta público e informação, traduzindo decisões técnicas em linguagem acessível e garantindo transparência sobre os debates.
Atuação: Orientam governos, empresas e ONGs sobre legislações ambientais. Na COP30, analisam implicações jurídicas dos acordos e contribuem para regulamentações nacionais alinhadas ao Acordo de Paris.
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Atuação: Trabalham com projetos de energia solar, eólica e biomassa. Estão em alta na COP30, onde a transição energética é um dos principais temas em negociação e investimento.
Atuação: Coordenam programas de baixo carbono e relatórios ESG. No contexto da COP30, são fundamentais para implementar soluções locais que atendam compromissos internacionais.
Atuação: Atuam em negociações multilaterais e cooperação internacional. Na COP30, são essenciais para estabelecer parcerias entre países, ONGs e empresas.
Atuação: Lidam com recursos destinados à mitigação e adaptação climática. Na COP30, seu trabalho envolve análise de fundos e mecanismos de financiamento para países em desenvolvimento.
Atuação: Estudam impactos sociais das mudanças climáticas em comunidades tradicionais. Na COP30, trazem contribuições sobre justiça climática e preservação cultural na Amazônia.
Atuação: Pesquisam biodiversidade e ecossistemas. Em Belém, terão papel relevante em debates sobre a Amazônia, conservação florestal e serviços ambientais.
Atuação: Acolhem visitantes, organizam hospedagem e eventos. Com a COP30 atraindo milhares de participantes, esses profissionais tornam-se fundamentais para o funcionamento do setor.
Atuação: Desenvolvem soluções para o trânsito urbano e transporte coletivo. Na COP30, ajudam a planejar a logística de deslocamento em Belém e reduzir impactos ambientais.
Atuação: Avaliam programas e regulamentações sobre clima. Durante a COP30, participam de análises técnicas para apoiar decisões de governos e organizações internacionais.
A realização da COP30 no Brasil envolve negociações internacionais, produção científica, infraestrutura urbana e serviços locais.
Profissões ligadas à diplomacia, ciência, direito, engenharia, comunicação e gestão ganham espaço e reforçam a importância do trabalho multidisciplinar para o enfrentamento das mudanças climáticas.
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