Para se tornar um diplomata no Brasil, é necessário ser aprovado no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD).
Os requisitos incluem ter cidadania brasileira, estar em dia com as obrigações eleitorais e militares e ter um diploma de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Como é a prova do CACD?
O CACD é dividido em três fases: uma prova objetiva de múltipla escolha, provas escritas de língua portuguesa e inglesa, e provas escritas de história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e línguas espanhola e francesa.
Após ser aprovado no concurso, o candidato passa por um Curso de Formação no Instituto Rio Branco, que dura cerca de um ano e meio e requer dedicação exclusiva.
O curso abrange disciplinas de história da política externa brasileira e direito internacional público, além de treinamento em quatro línguas, incluindo inglês, francês, espanhol e uma quarta língua à escolha do aspirante a diplomata.
Os diplomatas começam suas carreiras como terceiro-secretários, com um salário inicial que aumenta à medida que progridem na carreira.
Além do salário, os diplomatas recebem benefícios, como auxílio-alimentação, auxílio-creche, adicional de qualificação e, potencialmente, residência funcional ou reembolso de aluguel em postagens no exterior.
Quais são os requisitos para ser diplomata?
Em suma, os requisitos para o ingresso profissional na área da diplomacia envolvem:
- Formação em curso superior;
- Aprovação em concurso público;
- Proficiência em idiomas;
- Idade mínima de 18 anos;
- Naturalidade brasileira.
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Qual faculdade precisa fazer para ser diplomata?
Para se tornar diplomata no Brasil, não é exigido um curso superior específico — basta ter um diploma de graduação reconhecido pelo MEC, em qualquer área. No entanto, muitos candidatos optam por cursos que ajudam na preparação para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD), como:
- Relações Internacionais: aborda temas diretamente ligados à diplomacia, como política externa, geopolítica e organismos internacionais.
- Direito: oferece base sólida em legislação, tratados e relações institucionais.
- Ciência Política, História, Economia ou Administração Pública: também são formações comuns entre aprovados.