ProfissõesDireito: tipos de contratos e cuidados na área jurídica
Por João Vitor Marcondes em 05/09/2024
Confira os tipos de contratos e cuidados na área jurídica. Veja as características e os profissionais responsáveis na Revista Quero.
O trabalho de quem julga os casos em segunda instância no Brasil.
Para se tornar um desembargador, é necessário muito prestígio e conhecimento jurídico; há poucas vagas disponíveis.

O desembargador é o magistrado de segunda instância responsável por revisar decisões judiciais e julgar recursos nos Tribunais de Justiça estaduais e do Distrito Federal.
Seu papel é revisar sentenças proferidas por juízes de primeira instância, determinando se elas devem ser mantidas, modificadas ou anuladas.
O desembargador também pode assumir cargos administrativos dentro do tribunal, como a presidência de câmaras ou a coordenação de setores específicos, além de julgar crimes de membros do Ministério Público e analisar a concessão ou negação de um habeas corpus.
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São funções do desembargador:
O tempo que um desembargador leva para julgar um processo pode variar significativamente conforme a jurisdição e a complexidade do caso.
Em média, nos Tribunais de Justiça estaduais, o julgamento de um recurso pode demorar cerca de 7 meses. Já nos Tribunais Regionais Federais, esse período tende a ser mais longo, podendo alcançar aproximadamente 1 ano e 7 meses.
O juiz e o desembargador são magistrados do Poder Judiciário, mas atuam em instâncias diferentes.
O juiz trabalha na primeira instância, sendo responsável por conduzir processos desde o início, ouvir testemunhas, analisar provas e proferir sentenças em casos cíveis, criminais e trabalhistas.
Já o desembargador atua na segunda instância, nos Tribunais de Justiça estaduais ou do Distrito Federal. Ele não julga processos, mas analisa recursos contra decisões de juízes de primeira instância.
O desembargador atua na segunda instância do Judiciário, revisando decisões de juízes e julgando recursos emitidos contra sentenças de primeira instância.
Seu trabalho começa com a análise dos processos que chegam ao tribunal. Ele examina provas, argumentos das partes e a fundamentação jurídica utilizada pelo juiz de primeiro grau. A partir dessa análise, o desembargador elabora votos, que são documentos com sua interpretação e decisão sobre o caso.
Esses votos são discutidos e votados em sessões colegiadas, nas quais outros desembargadores da mesma câmara ou turma participam e podem concordar ou divergir da decisão.
Além da função judicante, o desembargador pode atuar administrativamente no tribunal, participando de reuniões, comissões e decisões estratégicas sobre a gestão da justiça estadual. Também pode conceder liminares em casos urgentes e responder a consultas jurídicas relacionadas à sua área de especialização.
No sistema judiciário brasileiro, os desembargadores atuam nos Tribunais de Justiça estaduais e do Distrito Federal, compondo a segunda instância do Poder Judiciário. Acima deles, na hierarquia judicial, estão os Tribunais Superiores, responsáveis por uniformizar a interpretação das leis e garantir a aplicação adequada da Constituição Federal.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o órgão máximo da Justiça comum (estadual e federal) para causas infraconstitucionais, ou seja, aquelas que não se relacionam diretamente com a Constituição.
Acima do STJ, está o Supremo Tribunal Federal (STF), que é o órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro e atua como guardião da Constituição.
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O desembargador trabalha em tribunais de segunda instância, também conhecidos como Tribunais de Justiça nos estados brasileiros, onde ele julga recursos e revisa decisões tomadas por juízes de primeira instância.
Além disso, o profissional pode atuar em tribunais regionais federais e em tribunais especializados, como os Tribunais Regionais do Trabalho e os Tribunais Regionais Eleitorais.
O papel de um desembargador envolve uma carga de trabalho variável, podendo chegar a 40 horas semanais. Além de participar de sessões de julgamento, eles também revisam processos, elaboram pareceres e realizam pesquisas jurídicas detalhadas.
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Para se tornar um desembargador, é necessário concluir a formação superior em Direito, ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e adquirir experiência prática, trabalhando como advogado ou juiz de primeira instância.
A progressão na carreira ocorre por merecimento ou antiguidade, conforme os critérios estabelecidos pelos Tribunais de Justiça. Após comprovar expertise e representar o tribunal de forma incontestável, o magistrado pode ser promovido para atuar como desembargador na segunda instância.
Outra forma de acesso ao cargo de desembargador é pelo quinto constitucional, mecanismo previsto no artigo 94 da Constituição Federal.
Para ser nomeado, o profissional deve ser indicado por sua respectiva instituição (Ordem dos Advogados do Brasil ou Ministério Público), passando por uma votação interna que define uma lista sêxtupla de candidatos.
Essa lista é enviada ao Tribunal de Justiça, que reduz para uma lista tríplice e a submete ao governador do estado, responsável pela nomeação final.
Independentemente do caminho escolhido, o desembargador deve demonstrar notório saber jurídico e uma carreira marcada pela ética e dedicação.
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Em suma, para ser desembargador é preciso:
Não é obrigatório ser juiz para se tornar desembargador. Embora juízes de primeira instância possam ser promovidos ao cargo de desembargador, com base em critérios de antiguidade e merecimento, advogados com mais de dez anos de atividade e membros do Ministério Público podem ter acesso à carreira por meio do quinto constitucional.

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