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Boa tarde! No curso de Medicina, lidar com as dimensões psicológicas da vida humana — tanto em situações de alegria (nascimento, recuperação, conquistas) quanto em momentos de dor (doença, perdas, limitações) — exige um equilíbrio entre empatia e autocuidado. Nos momentos bons, o desafio é não se deixar levar apenas pela euforia, mas manter uma postura ética e profissional, valorizando a vitória do paciente sem perder a clareza clínica. Nos momentos ruins, o peso emocional pode ser muito maior. Por isso, os estudantes e profissionais costumam usar estratégias como: Supervisão e apoio entre colegas/professores, para compartilhar sentimentos e elaborar experiências. Autoconhecimento e regulação emocional, entendendo os próprios limites. Distanciamento terapêutico, ou seja, ser empático sem absorver totalmente a dor do paciente. Cuidado com a saúde mental (psicoterapia, grupos de apoio, práticas de relaxamento).