O salário médio de um Médico legista no Brasil é de R$ 7.302,05.
Os estados onde a profissão de Médico legista têm os melhores salários são Mato Grosso, Distrito Federal e Paraná.
As especialidades com os melhores salários são Médico sanitarista, Médico da estratégia de saúde da família e Médico generalista.
Essas informações são baseadas nas 9436 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.
Especialidade | Salário médio |
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Médico sanitarista | R$ 29.074,85 |
Médico da estratégia de saúde da família | R$ 22.491,67 |
Médico generalista | R$ 22.455,11 |
Médico do trabalho | R$ 22.293,03 |
Médico de família e comunidade | R$ 20.340,48 |
Médico fisiatra | R$ 17.109,39 |
Médico em medicina intensiva | R$ 17.051,45 |
Médico infectologista | R$ 16.167,46 |
Médico pediatra | R$ 15.527,88 |
Médico oncologista clínico | R$ 15.304,05 |
O trabalho de um médico legista envolve uma abordagem cuidadosa, meticulosa e altamente especializada no campo da medicina legal. Eles desempenham um papel essencial na investigação de mortes suspeitas, violentas ou inexplicadas, utilizando sua expertise médica para determinar a causa e a natureza dessas mortes.
Ao receber um caso, o médico legista começa reunindo informações relevantes, como relatórios policiais, histórico médico da vítima e detalhes do local do incidente. Essas informações fornecem contexto e ajudam a orientar a autópsia.
A autópsia é uma parte crucial do trabalho do médico legista. Eles examinam o corpo da vítima minuciosamente, observando cuidadosamente qualquer lesão, trauma ou anomalia presente. Esse exame é conduzido de forma sistemática, avaliando órgãos, tecidos e fluidos corporais em busca de pistas que possam explicar a causa da morte.
Durante a autópsia, o médico legista coleta amostras de tecidos e fluidos para análise laboratorial. Isso pode incluir a coleta de sangue, urina, bile e outros fluidos, bem como fragmentos de órgãos relevantes. Essas amostras são enviadas para o laboratório, onde são realizados exames toxicológicos, microbiológicos e histopatológicos. Estes testes ajudam a identificar a presença de substâncias químicas, drogas, patógenos ou anomalias que podem ter desempenhado um papel na morte.
O médico legista também documenta todas as descobertas e observações feitas durante a autópsia de forma precisa e detalhada. Esses registros são essenciais para a elaboração de relatórios e, se necessário, para testemunhar em tribunais. Os relatórios contêm informações sobre lesões encontradas, causa da morte, condições médicas subjacentes e outras descobertas relevantes.
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Além disso, os médicos legistas podem ser chamados a participar de investigações no local da morte, especialmente em casos de mortes violentas ou complexas. Eles colaboram com outros profissionais forenses, como investigadores criminais, antropólogos forenses e odontologistas forenses, para obter uma compreensão abrangente dos eventos que levaram à morte.
A imparcialidade, a precisão científica e a objetividade são características essenciais do trabalho de um médico legista. Eles seguem rigorosos protocolos e diretrizes profissionais para garantir que suas conclusões sejam baseadas em evidências sólidas e confiáveis. Seu objetivo final é fornecer respostas precisas sobre a causa da morte, apoiar a investigação criminal e, acima de tudo, garantir a justiça para as vítimas e suas famílias.
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