O salário médio de um Engenheiro Civil no Brasil é de R$ 6.815,10.
As especialidades com os melhores salários são Engenheiro Civil (Aeroportos), Engenheiro Civil (Geotecnia) e Engenheiro Civil (Rodovias).
Essas informações são baseadas nas 10475 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.
Especialidade | Salário médio |
---|---|
Engenheiro Civil (Aeroportos) | R$ 27.153,45 |
Engenheiro Civil (Geotecnia) | R$ 21.783,34 |
Engenheiro Civil (Rodovias) | R$ 21.338,42 |
Engenheiro Civil (Estruturas Metalicas) | R$ 19.391,13 |
Engenheiro Civil (Pontes e Viadutos) | R$ 18.870,54 |
Engenheiro Civil (Ferrovias e Metrovias) | R$ 18.603,17 |
Engenheiro Civil (Saneamento) | R$ 17.296,11 |
Engenheiro Civil (Hidraulica) | R$ 17.026,22 |
Engenheiro Civil (Portos e Vias Navegaveis) | R$ 16.733,31 |
Engenheiro Civil (Hidrologia) | R$ 16.165,19 |
O trabalho de um engenheiro civil envolve planejar, projetar, construir e manter uma ampla gama de estruturas e infraestruturas, como edifícios, pontes, estradas, sistemas de água e esgoto, entre outros.
O processo começa com a avaliação da viabilidade do projeto, incluindo considerações financeiras, legais e ambientais. Em seguida, o engenheiro civil cria os planos e desenhos do projeto, levando em conta as especificações técnicas, normas e regulamentos, e as necessidades do cliente.
Durante a fase de construção, o engenheiro civil coordena o trabalho das equipes de construção, monitora o progresso da obra e garante que os padrões de qualidade e segurança sejam atendidos. Eles também podem resolver problemas imprevistos que possam surgir durante a construção.
Após a conclusão da obra, o engenheiro civil ainda é responsável pela manutenção e reparação da estrutura, garantindo que ela esteja em conformidade com as normas de segurança e ambientais.
Além disso, o engenheiro civil trabalha em equipe com outros profissionais, como arquitetos, empreiteiros, técnicos e outros engenheiros para garantir o sucesso do projeto. Eles também podem se envolver em projetos de pesquisa e desenvolvimento, aprimorando as técnicas e materiais de construção para melhorar a eficiência e a sustentabilidade das construções.
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As atribuições do engenheiro civil envolvem a concepção e planejamento de obras de construção, tendo em vista aspectos funcionais, econômicos e regulatórios. O profissional também pode ser responsável por identificar riscos e prestar consultoria. As demais atribuições envolvem:
O campo da engenharia enquadra-se como uma atividade intelectual e, portanto, não está submetido a aplicação do programa de Microempreendedor Individual (MEI). Para que o profissional possa empreender em um negócio próprio, existem outras possibilidades aplicáveis, como EI (Empresário Individual) e EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).
O engenheiro civil é o profissional responsável pelo projeto, planejamento e supervisão de obras de infraestrutura. Seu trabalho vai desde a concepção até a conclusão de edifícios, pontes, rodovias e sistemas de saneamento.
A atuação do profissional é subdividida em diferentes etapas. Inicialmente, ele analisa os aspectos técnicos e ambientais do local da construção para, em seguida, dar início aos projetos estruturais.
Durante a fase de construção, o engenheiro civil gerencia os recursos materiais e humanos, assegurando que os padrões de qualidade sejam mantidos e que as normas de segurança sejam atendidas. Ele também monitora o progresso da obra, faz ajustes no projeto, conforme necessário, e resolve problemas técnicos. Além disso, é responsável por manter comunicação entre as partes envolvidas no projeto, incluindo arquitetos, outros engenheiros, construtores e clientes.
Mais do que desenvolver novas estruturas, o profissional pode implementar ações de manutenção em construções existentes, avaliando a condição e recomendando reparos ou melhorias quando necessário. Essa tarefa garante a longevidade e a segurança das infraestruturas urbanas e rurais.
O Projeto de Lei 2000/24 destina recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) para ações de enfrentamento a inundações e alagamentos severos baseadas no conceito de “cidades-esponja”. A proposta, de autoria da deputada Dandara (Minas Gerais), tramita na Câmara dos Deputados.
As informações foram veiculadas primeiramente pela Agência Câmara de Notícias
O conceito de cidade-esponja foi criado pelo arquiteto e paisagista chinês Kongjian Yu, inspirado nas práticas de populações asiáticas para conviver com as chuvas torrenciais do período das monções. Esse sistema busca imitar o modo pelo qual a natureza recebe grande quantidade de água e a retém na superfície até a absorção em direção aos lençóis freáticos.
O conceito busca trabalhar três pontos:
• reter a água assim que ela cai do céu, com grandes áreas permeáveis, não pavimentadas;• diminuir a velocidade dos rios, para dar tempo de o solo absorver a água excedente, com vegetação e sistema de lagos;• adaptar as cidades para terem áreas alagáveis, para a água escorrer sem causar destruição.
Pela proposta, serão financiadas ações que tenham como parâmetros:
• uso de paisagem urbana para drenagem, captação e reaproveitamento de águas da chuva e de inundações;• criação e manutenção de espaços para conter o excesso de águas para absorção pelo solo, como jardins de chuva (técnica de paisagismo utilizada para captar e reter água da chuva), biovalas e parques;• uso de asfalto, calçadas, telhados e coberturas com permeabilidade e capacidade de absorção.
Atualmente, a lei que criou o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.114/09) destina recursos para ações como desenvolvimento e difusão de tecnologia para mitigar emissões de gases do efeito estufa e apoio a cadeias produtivas sustentáveis.
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois de passar pela Câmara, o projeto seguirá para o Senado.
O engenheiro civil pode trabalhar em empresas de construção civil, escritórios de engenharia, órgãos governamentais responsáveis por infraestrutura, empresas de consultoria e, em alguns casos, universidades e institutos de pesquisa. Além disso, muitos engenheiros civis operam como autônomos, gerenciando seus próprios projetos e negócios.
Em seu cotidiano, o engenheiro civil realiza o planejamento, o design e a análise técnica de projetos. Também atua em canteiros, supervisionando a execução das construções. Para as atividades em escritório, o profissional faz uso de softwares de desenho técnico e modelagem de informações, o que permite a criação de representações precisas das obras.
A rotina também pode envolver a supervisão das obras, para garantir que estejam de acordo com os planos e especificações, padrões de segurança e do cronograma acordado.
Além disso, com o crescente foco em práticas sustentáveis, muitos engenheiros civis estão envolvidos na implementação de soluções que minimizam o impacto ambiental das construções.
O engenheiro civil pode se especializar em diferentes segmentos de seu campo de atuação, o que confere competências adicionais. Algumas das opções englobam:
Para se tornar um engenheiro civil, o primeiro passo é cursar uma graduação em Engenharia Civil. O programa abrange disciplinas como matemática, física para a aquisição do diploma. Após a formação, é necessário obter o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) no estado onde o engenheiro deseja atuar.
A carreira exige a atualização constante devido à rápida evolução das tecnologias e métodos de construção. Muitos engenheiros civis investem em especializações ou workshops para aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas ou avançar na carreira.