Gilberto Freyre era filho de Alfredo Freyre, juiz e professor universitário que introduziu o filho desde cedo ao mundo intelectual, ensinando-o inglês e português. Gilberto Freyre estudou em colégios americanos e bacharelou-se em Letras no Colégio Americano Batista, em Recife.
Quando tinha 17 anos, Freyre foi para os Estados Unidos, onde estudou Artes Liberais, com especialização em Ciências Políticas e Sociais, na Universidade de Baylor. Além disso, fez sua pós-graduação na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
O trabalho que lhe rendeu o título de Mestre em Artes trata sobre a sociedade brasileira em meados do século XIX, e foi orientado pelo antropólogo Franz Boas, intelectual de quem recebeu grande influência.
Após essa etapa, Gilberto Freyre viajou para a Europa para completar sua formação acadêmica. Retornou ao Brasil em 1924, onde continuou escrevendo para jornais – algo que fazia mesmo no exterior.
Na década de 30 escreveu três importantes trabalhos: Casa Grande & Senzada (1933), Sobrados & Mucambos (1936), e Nordeste (1937).
Na década de 40, foi preso pela polícia da ditadura de Getúlio Vargas por lançar campanha aberta contra o Estado Novo, também conhecido como Era Vargas
Gilberto Freyre foi eleito, em 1946, para a Assembleia Constituinte, na qual participou da elaboração da Constituição de 1946, exercendo o cargo de Deputado Federal. Atuou em setores ligados à ordem social e à cultural.
Criou a Fundação Gilberto Freyre e a Casa-Museu na sua antiga residência para preservar seu legado e sua biblioteca de mais de 30 mil volumes.