Vitamina D é a denominação dada a um conjunto de compostos lipossolúveis responsáveis pelo equilíbrio mineral do corpo humano.
A estrutura da vitamina D tem como unidade fundamental o isopreno, sendo formada a partir do colesterol (ciclopentanoperidrofenantreno), portanto classificado como seco-esteróide.
A função da vitamina D é de estruturar e manter o tecido ósseo bem como equilibrar os níveis de cálcio e de fósforo pela homeostase. Existem ainda evidências da relação da vitamina D com outros processos vitais do organismo como a reprodução celular e a secreção de hormônios, além de atuar no sistema imunológico.
Diferente das outras vitaminas, a vitamina D dificilmente será encontrada em sua forma ativa em alimentos: sua síntese advém de uma reação fotossintética a partir da exposição da pele e ao sol.
Além da pele, o cérebro, o coração, os pulmões e o estômago também respondem à vitamina D. Alguns pesquisadores apontam para uma provável relação entre doenças como diabetes, artrite, doenças respiratórias e até doenças degenerativas com a carência da vitamina D.
A vitamina D pode ser encontrada na exposição ao sol, na alimentação e na suplementação. Tomar sol representa cerca de 85% da obtenção de vitamina D, pois é a exposição ao sol que ativa a síntese da vitamina pelo organismo.
Os outros 15% de obtenção ocorrem por meio da ingestão de alimentos que contêm vitamina D, como óleo do fígados de peixes e leite e seus derivados. Ocorrem também pela ingestão de suplementos, quando expressamente indicados por médicos em caso de severas deficiências.
Existem dois tipos de vitamina D: a vitamina D2 e a vitamina D3.
A deficiência de vitamina D é uma condição comum aos indivíduos que se expõem pouco ao sol, aos que têm dificuldade de absorver lipídios e problemas na dieta.
Quando ocorre insuficiência de vitamina D no organismo de crianças, podem ocorrer diversas complicações como raquitismo e má formação óssea. Atualmente, devido a fortificação dos alimentos essas situações tem se tornado cada mais raras.
Já em adultos, a deficiência de vitamina D pode, em estágio avançado, levar a falha na mineralização da matriz do osso, condição denominada osteomalacia. A osteomalacia enfraquece os ossos e os músculos proximais aumentando a ocorrência de fraturas.
No organismo idoso, as alterações fisiológicas e as mudanças dos hábitos de vida costumam causar a deficiência de vitamina D. A referência de ingestão de vitamina D é dada usando os níveis da vitamina em idosos mantidos em ambientes sem exposição ao sol.
Caso ocorra o consumo de vitamina D em excesso pode acontecer a intoxicação do organismo e levar a altos níveis de cálcio no sangue.
É comum que a intoxicação apresente sintomas primários como náuseas e falta de apetite, seguidos de sede excessiva bem como fraqueza, alterações de humor e hipertensão. Outra complicação que pode ocorrer é a deposição do cálcio, principalmente nos rins, que pode causar lesões permanentes.
Músculos fracos, ossos fracos, sangramentos, e pedras nos rins são sinais da intoxicação que normalmente ocorre por excesso de ingestão de suplementos e nao pela alta exposição ao sol ou pelo excesso de ingestão de alimentos com vitamina D.
As vitaminas podem ser divididas em dois grupos, as hidrossolúveis, que são dissolvidas em água, e as lipossolúveis, solúveis em gordura. Entre as alternativas, assinale a que indica uma vitamina lipossolúvel: