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O estômago é um órgão de papel muito importante na digestão dos alimentos, pois é o órgão que continua o processo de digestão depois que o bolo alimentar (alimento mastigado e misturado à saliva) passa pelo esôfago.
É caracterizado por ser um órgão dilatado e se encontra entre o esôfago e o duodeno.
Exerce funções endócrinas e exócrinas, digerindo principalmente proteínas e secretando hormônios respectivamente.
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A principal função do estômago é transformar o bolo alimentar em quimo (massa pastosa de caráter ácido) e iniciar a digestão das proteínas através da produção de suco gástrico, além de absorver pequenas quantidades de água e as substâncias dissolvidas nela. Ou seja, seu trabalho é misturar e quebrar os alimentos ingeridos, transformando-os em uma substância semilíquida - o tal quimo.
Isso é feito através de movimentos musculares que agitam o conteúdo do estômago e pela ação de sucos gástricos, que contêm ácido clorídrico e enzimas digestivas, como a pepsina. O ambiente ácido do estômago também ajuda a matar bactérias e outros patógenos presentes nos alimentos. Após esse processo inicial de digestão, o quimo é lentamente liberado no intestino delgado, onde a digestão e a absorção dos nutrientes continuam.
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+ O que é o tecido muscular?
O suco gástrico é o principal agente da digestão das proteínas pelo estômago. Ele é formado por ácido clorídrico (HCl) e pepsinogênio, tendo caráter ácido, de pH 2.
O pepsinogênio é uma enzima inativa incapaz de realizar sozinha a hidrólise das proteínas. Porém, na presença do HCl, o pepsinogênio é convertido em sua forma ativa, a pepsina.
Essa nova enzima consegue hidrolisar as proteínas, dando seguimento ao processo da digestão.
O estômago é dividido em cinco regiões: Cárdia, fundo, corpo, antro e piloro.
É a região de entrada do estômago, localizada próxima ao esôfago, sendo a transição entre ele e o restante do estômago. Tem de 1,5 centímetros a 3 centímetros de largura. Nessa região existem glândulas secretoras de muco, chamadas de Glândulas de Cárdia.
Situado acima da cárdia, o fundo é a parte superior do estômago. Atua como uma área de armazenamento temporário para alimentos e gases que são liberados durante a digestão. Sua função é principalmente relacionada ao armazenamento e à produção de gases.
É a maior região do estômago e está localizada entre o fundo e o antro. O corpo é responsável pela maior parte da digestão mecânica e química, pois é onde os sucos gástricos são produzidos em grande quantidade. O corpo também ajuda a misturar e triturar o alimento. Ele ocupa cerca de 2/3 do espaço do estômago.
Também conhecido como antro pilórico, é a região inferior do estômago. O antro tem um papel importante na trituração final do alimento e na regulação da liberação do quimo (mistura semilíquida de alimentos digeridos) para o duodeno, a primeira parte do intestino delgado.
Porção inferior do estômago. É a transição do estômago para o duodeno. Quando há a contração ou relaxamento da sua musculatura ocorre o controle da passagem do conteúdo estomacal para o duodeno, por meio de um esfíncter.
Além disso, a parede esquerda e a parede direita do estômago são chamadas de curvatura maior e curvatura menor, respectivamente.
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O estômago também pode ter a estrutura de sua parede dividida em cinco camadas: mucosa, submucosa, muscular, serosa e subserosa .
Esta é a camada mais interna do estômago. É composta por uma camada de epitélio, que inclui células que secretam muco, ácido clorídrico e enzimas digestivas, como a pepsina. A mucosa possui pregas chamadas de rugas que se expandem quando o estômago está cheio. O muco secretado protege o revestimento do estômago contra a digestão pelas enzimas e o ácido que ele mesmo produz.
Localizada logo abaixo da mucosa, a submucosa é uma camada de tecido conjuntivo que contém vasos sanguíneos, nervos, e glândulas que ajudam a nutrir a mucosa. Ela fornece suporte estrutural e facilita a absorção e o transporte de nutrientes.
Uma espessa camada muscular composta por fibras musculares lisas. Quando no piloro, essa camada se torna mais espessa devido ao surgimento do esfíncter pilórico (estrutura muscular em forma de anel, que faz a comunicação entre o estômago e o duodeno).
Esta camada é composta por três subcamadas de músculos lisos: a longitudinal (externa), a circular (média) e a oblíqua (interna). Essas camadas musculares trabalham juntas para realizar movimentos de mistura e peristálticos, que ajudam a triturar os alimentos e misturá-los com os sucos gástricos, transformando-os em quimo.
É a camada mais externa do estômago, composta por tecido conjuntivo coberto por uma camada de células epiteliais. A serosa forma parte do peritônio visceral, que cobre e protege o estômago, permitindo que ele se mova livremente dentro da cavidade abdominal. Junta da camada subserosa, formam as camadas de revestimento externo do estômago.
A parede do estômago é revestida por uma camada de células recoberta por um muco protetor. Esse muco tem como função evitar que o ácido corroa o tecido estomacal.
É na parede estomacal que se encontram as glândulas denominadas fossetas gástricas, que secretam o muco. Também há outros dois tipos de células: parietais e principais. As parietais produzem o ácido clorídricos e as principais produzem pepsinogênio.
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+ Entenda a fisiologia humana
O estômago dos animais ruminantes apresenta diferenças em relação ao estômago dos outros mamíferos, incluindo os humanos.
Por serem animais herbívoros, a sua alimentação é baseada principalmente na ingestão de plantas que são ricas em celulose. Para ocorrer a digestão desse carboidrato, é necessário que o estômago desses animais seja adaptado a esse processo.
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O estômago dos ruminantes é dividido em quatro câmaras: rúmen, retículo, omaso e abomaso.
É o maior compartimento e abriga microorganismos (bactérias e protozoários ciliados) que realizam a digestão da celulose (por meio da enzima celulase) e a produção de gás metano.
Abriga os mesmos microorganismos do rúmen e dá continuidade ao processo de digestão.
Após passar por esses compartimentos, o alimento retorna à boca do animal para uma segunda mastigação, em seguida é enviado para a metade final do processo de digestão que ocorrerá em outros dois compartimentos.
É o compartimento responsável pela absorção de água. Após esse processo, o alimento segue para o abomaso.
É onde a digestão ocorre de fato, digerindo microorganismos que serão a fonte de proteínas desses animais.
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Um pesquisador percebe que o rótulo de um dos vidros em que guarda um concentrado de enzimas digestivas está ilegível. Ele não sabe qual enzima o vidro contém, mas desconfia de que seja uma protease gástrica, que age no estômago digerindo proteínas. Sabendo que a digestão no estômago é ácida e no intestino é básica, ele monta cinco tubos de ensaio com alimentos diferentes, adiciona o concentrado de enzimas em soluções com pH determinado e aguarda para ver se a enzima age em algum deles. O tubo de ensaio em que a enzima deve agir para indicar que a hipótese do pesquisador está correta é aquela que contém:
