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Antropocentrismo: Significado, Origem e Impacto nas Relações com o Meio Ambiente

Filosofia - Manual do Enem
Última atualização: 9/8/2025

Introdução

O antropocentrismo é uma visão de mundo que coloca o ser humano no centro do universo, considerando-o como o ponto focal ao redor do qual tudo gira, inclusive a natureza.

Essa perspectiva tem sido fundamental na construção das ideias filosóficas, religiosas e científicas ao longo da história, e tem implicações profundas nas interações do ser humano com o meio ambiente.

Em tempos mais recentes, as consequências do antropocentrismo tornaram-se mais evidentes, especialmente quando analisamos a exploração desenfreada dos recursos naturais e os problemas ambientais.

Este artigo busca entender o conceito de antropocentrismo, sua origem e os impactos que ele gerou, principalmente nas relações com o meio ambiente, destacando também as novas abordagens que buscam corrigir essa visão.

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Índice

O que é Antropocentrismo?

O antropocentrismo é uma filosofia e visão de mundo que surgiu na Grécia Antiga e ganhou força com o Renascimento e o desenvolvimento do pensamento científico ocidental. Ele coloca o ser humano no centro das relações com o universo, considerando-o como o ser mais importante e tratando a natureza como algo a ser explorado para seus próprios fins.

Essa ideia se reflete na cosmovisão de Aristóteles, que defendia que o ser humano era o centro da natureza, e mais tarde no cristianismo medieval, que colocava o ser humano como a razão de ser da criação divina.

Ao longo dos séculos, essa visão contribuiu para o modo como os seres humanos interagem com o meio ambiente. O antropocentrismo influenciou desde a arte até a ciência, refletindo o papel central da humanidade no universo.

A consequência dessa visão foi a exploração desenfreada dos recursos naturais, que levou à degradação do meio ambiente, algo que ainda repercute nos dias de hoje.

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A origem do Antropocentrismo

O antropocentrismo tem raízes na filosofia antiga, especialmente nas ideias de Aristóteles, e na tradição cristã medieval, que via o ser humano como a criação máxima de Deus, destinada a governar a Terra. Durante o Renascimento, o pensamento antropocêntrico foi renovado com o advento da ciência moderna e a valorização do ser humano como racional e capaz de compreender e dominar o mundo à sua volta.

Essa cosmovisão antropocêntrica foi predominante até os tempos modernos, e é uma das causas da exploração excessiva dos recursos naturais e do desinteresse pelas consequências ambientais dessa exploração. Desde a Revolução Industrial, essa ideia de que a natureza existe para servir ao ser humano levou à criação de indústrias e ao aumento da poluição e destruição ambiental.

A filosofia cristã medieval contribuiu para essa visão ao interpretar o ser humano como o ponto central da criação divina, um conceito que perdurou por séculos. Aristóteles, por exemplo, via o ser humano como a "última criação" da natureza, e essa concepção de centralidade humana ainda permeia o pensamento ocidental contemporâneo.

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O impacto do Antropocentrismo nas relações com o meio ambiente

O impacto do antropocentrismo nas relações com o meio ambiente é profundo e duradouro. Ao longo da história, essa visão de mundo levou à exploração indiscriminada dos recursos naturais, com a terra, os animais e os recursos hídricos sendo tratados como propriedades a serem usadas sem considerações sobre a sustentabilidade ou o bem-estar do meio ambiente.

O desenvolvimento das sociedades ocidentais, com base na ideia de que a natureza está ao serviço do ser humano, resultou em grandes transformações ambientais. A exploração das florestas, a caça indiscriminada de animais e o uso excessivo de combustíveis fósseis são alguns exemplos de como essa visão antropocêntrica impulsionou a destruição ambiental.

A relação entre o ser humano e a natureza, sob a ótica antropocêntrica, ainda é predominante em muitos aspectos da sociedade atual, especialmente em modelos de produção industrial e consumo desenfreado. Essa visão está sendo cada vez mais questionada, à medida que os efeitos da destruição ambiental se tornam mais evidentes e os movimentos em prol da sustentabilidade ganham força.

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Como o Antropocentrismo está sendo desafiado hoje?

O antropocentrismo está sendo cada vez mais desafiado pelas novas filosofias, como o ecocentrismo, que coloca a natureza no centro das discussões. Com o aumento das preocupações ambientais, especialmente em relação às mudanças climáticas e à destruição dos ecossistemas, muitas correntes filosóficas estão repensando a forma como o ser humano deve se relacionar com o meio ambiente.

O ecocentrismo argumenta que a natureza e os seres vivos têm valor intrínseco, independentemente de sua utilidade para os seres humanos. Isso desafia a visão antropocêntrica e propõe uma nova forma de ver o mundo, onde a sustentabilidade e a preservação ambiental são priorizadas.

Além disso, o movimento ambientalista global e as iniciativas governamentais em prol da sustentabilidade estão ganhando força. As organizações ambientais, juntamente com governos e cidadãos, estão pressionando por uma mudança no modelo econômico e nas práticas industriais que têm sido responsáveis pela degradação ambiental.

Antropocentrismo e seus efeitos no mundo moderno

O antropocentrismo teve um impacto profundo na forma como as sociedades modernas se relacionam com o meio ambiente. No entanto, à medida que as consequências da exploração descontrolada se tornam mais evidentes, novos paradigmas estão surgindo, como o ecocentrismo, que buscam restaurar o equilíbrio entre o ser humano e a natureza.

Com as pressões ambientais atuais, é essencial repensar a visão antropocêntrica e adotar abordagens mais sustentáveis para garantir um futuro mais equilibrado.

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