A Idade Moderna, ao contrário do que se pode imaginar, não se refere ao momento histórico em que vivemos atualmente, mas é um período da história ocidental compreendido entre os anos de 1453, com a tomada de Constantinopla pelo Império Otomano, e 1789, início da Revolução Francesa.
Como todos os períodos em que geralmente se divide a história para facilitar sua compreensão, a Modernidade, como também é chamada, foi assim designada posteriormente, com o intuito de ressaltar certos aspectos em detrimento de outros. Dessa maneira, deve ser observada como um processo, que apresenta tanto continuidades quanto rupturas com o período anterior e o que a sucede.
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Em aspectos gerais, podemos caracterizar a Idade Moderna como o período de formação dos Estados Modernos. Durante a Idade Média, houve uma descentralização política na Europa, o que levou à divisão territorial em diversas unidades rurais - os feudos - fortalecendo a nobreza que era proprietária de terras e enfraquecendo a figura do rei.
Com a crise do feudalismo, o processo inverso ocorreu. Os senhores feudais foram perdendo poder relativo e houve uma centralização política, formando os Estados modernos e estabelecendo o Antigo Regime.
No campo cultural, o Renascimento impulsionou o Humanismo e uma nova relação entre o ser humano e a religião, que influenciou as Reformas Religiosas. A Idade Moderna também foi o palco das grandes navegações, do renascimento do comércio e das cidades, e da ascensão da burguesia. A Idade Moderna se encerra com o início da Revolução Francesa, que marcou, também, a crise do Antigo Regime.