Com o declínio do feudalismo na Baixa Idade Média e o renascimento comercial na Europa, o modelo econômico adotado pelos Estados Modernos que se constituíam também apresentou transformações. A centralização política ajudou a promover grandes expedições marítimas, um dos pilares da economia mercantilista, por meio da abertura de novas rotas comerciais e do estabelecimento de relações coloniais, principalmente na América.
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O mercantilismo foi o modelo de política econômica predominante nos Estados Modernos europeus entre os séculos XV e XVIII. Também chamado de “capitalismo comercial” por alguns autores, o mercantilismo é comumente identificado como um período de transição entre o feudalismo e o capitalismo liberal, que se consolidaria depois das revoluções burguesas. Representa uma fase da economia europeia voltada para o comércio, em oposição ao modelo de produção feudal adotado durante parte da Idade Média, baseado na agricultura.
O mercantilismo se espalhou pela Europa e esteve associado às monarquias absolutistas durante o Antigo Regime, mas também se manifestou em países que adotavam monarquias constitucionais, como Inglaterra e Holanda. Podemos citar algumas características gerais desse sistema econômico, mas cabe considerar que ele se manifestou de formas diferentes nos países em que foi adotado, assim como apresentou variações ao longo do tempo.
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Entre os principais países que adotam o mercantilismo como modelo econômico, podemos citar França, Inglaterra, Espanha e Portugal. Cabe lembrar que o tipo de mercantilismo adotado não apenas observou características próprias em cada um dos países, mas também apresentou variações dentro de um mesmo país ao longo do tempo.
“Da armada dependem as colônias, das colônias depende o comércio, do comércio, a capacidade de um Estado manter exércitos numerosos, aumentar a sua população e tornar possíveis as mais gloriosas e úteis empresas”.
Essa afirmação do duque de Choiseul (1719-1785) expressa bem a natureza e o caráter do: