A concordância verbal é aquela que ocorre entre um nome e um verbo, como sugerido pela própria nomenclatura.
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Pela regra geral da concordância verbal, o verbo deve concordar com o sujeito ao qual se refere em pessoa e número.
O homem morre.
No caso de sujeito composto, normalmente, o verbo deve ser colocado no plural.
A menina e o seu pai foram ao cinema.
Se o sujeito estiver posposto ao verbo, ou seja, colocado apenas depois do verbo, é possível que a concordância verbal seja feita com o núcleo do sujeito mais próximo.
Foi ao cinema a menina e o seu pai.
Atenção! Se houver sentido de reciprocidade, é obrigatório o uso do plural.
Cumprimentaram-se a patroa e o funcionário.
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O verbo fica no plural da pessoa que prevalece. A 1ª pessoa prevalece sobre as demais, e a 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª.
Eu e meu irmão faremos a prova.
Perceba que, no exemplo acima, o verbo fica conjugado na 1ª pessoa do plural, sobrepondo-se à 3ª pessoa contida na expressão “meu irmão”.
O verbo fica no singular.
Jogos, festas, distrações, nada tirava o foco de João.
No caso de sujeito composto ligado por “com”, o verbo pode fica no plural.
A mãe com o filho saíram tarde de casa.
Se o “com” for adjunto adverbial de companhia, o verbo concorda com o sujeito.
O presidente, com sua comitiva, chegou ao local do evento.
Quando o sujeito for ligado pelas expressões “nem um nem outro” ou formado por série aditiva “nem...nem”, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
No caso de haver reciprocidade, o plural torna-se obrigatório.
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No caso de o sujeito ser composto a partir de expressões como “a maioria de”, “a maior parte de” – que indicam ideia de partitivo - seguidas de um nome no plural, o verbo irá para o singular ou para o plural.
A maioria dos homens gosta/gostam de trabalhar.
Se a expressão não estabelecer sentido partitivo ou for um coletivo geral, o verbo deverá ficar no singular.
A equipe de médicos realizou o transplante.
O verbo fica sempre no singular.
Cada um dos participantes deve preencher a ficha cadastral.
Contrariando a regra geral segundo a qual o verbo deve concordar com o sujeito, o verbo ser apresenta uma característica diversa, a qual o permite concordar ora com o sujeito da oração, ora com o predicativo.
Euclides era a alma da casa.
Os estudos eram sua maior arma.
Duzentos reais é pouco!
O rei sou eu!
Eram sete horas!
Hoje é dia 13 de maio.
Hoje são 13 de maio.
Observação: nos casos em que o predicativo vier antecedido por expressões como “perto de”, o verbo poderá ficar tanto no plural quanto no singular.
Era perto de quatro horas.
Eram perto de quatro horas.
A maioria eram crianças.
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O travesseiro eram palhas.
O travesseiro era palhas.
Nesses casos, utiliza-se preferencialmente a concordância verbal com o predicativo, mas a concordância verbal com o sujeito não constitui um desvio gramatical, sendo aceita pela norma padrão culta da língua.
Nem tudo são rosas na vida.
Nem tudo é rosas na vida.
A vida são surpresas.
A vida é surpresas.
Quanto à concordância verbal, a frase inteiramente correta é: