Existem diversas regras que orientam o uso correto da concordância verbal. A seguir, apresentamos as sete principais, frequentemente cobradas em exames e essenciais para o domínio do tema.
Quando o verbo concorda com o sujeito simples
Em casos de sujeito simples, ou seja, formado por um único núcleo, o verbo deve concordar em número e pessoa com esse núcleo.
Exemplos:
Essa regra é direta e costuma ser a mais simples de aplicar, pois o sujeito é claramente identificado.
Quando o verbo concorda com sujeito composto
Quando o sujeito é composto, ou seja, possui dois ou mais núcleos, o verbo normalmente fica no plural, independentemente da posição dos núcleos na frase.
Exemplos:
É importante observar que, se os núcleos estiverem unidos por “ou”, a concordância pode variar dependendo da ideia de exclusão ou alternância:
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“Ou João ou Pedro vai apresentar o trabalho.” (singular, porque apenas um apresenta)
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“Ou o professor ou os alunos vão participar da reunião.” (plural, porque a segunda opção é plural)
Casos especiais de concordância verbal
Algumas situações geram mais dúvidas, exigindo atenção especial:
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Sujeito coletivo: O verbo concorda no singular. Ex.: “A multidão aplaudiu o evento.”
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Expressões partitivas (“a maioria de”, “grande parte de”): o verbo pode ir para o singular ou plural, dependendo do substantivo que segue. Ex.: “A maioria dos alunos aprovou a prova.”
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Expressões de porcentagem: normalmente o verbo concorda com o substantivo quantitativo, mas há flexibilidade. Ex.: “10% dos estudantes faltaram à aula.” / “10% da turma faltou à aula.”
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Expressões numéricas: o verbo concorda com o número tratado como sujeito. Ex.: “30 minutos é suficiente para a prova.” / “30 alunos são aprovados todos os anos.”
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