Na língua portuguesa, temos três tempos verbais: o presente, o pretérito e o futuro.
O presente designa as ações que acontecem no mesmo momento do enunciado.
Por outro lado, o futuro se refere a ações que ainda estão por acontecer, ou seja, que estão em um tempo à frente daquele em que se fala, que ainda não se concretizaram.
O pretérito, por sua vez, diz respeito às ações que já ocorreram e que, portanto, estão situadas em um momento anterior àquele em que o enunciado é construído.
O pretérito se refere, de maneira geral, ao que chamamos de passado, sendo que, muitas vezes, é comum essa nomenclatura aparecer para designar esse tempo verbal mesmo nos ambientes escolares.
O pretérito, no entanto, apresenta subdivisões. Essas subdivisões são o pretérito perfeito, o pretérito imperfeito e o pretérito mais-que-perfeito. Cada um deles é utilizado em circunstâncias específicas, fornecendo pistas sobre o tempo em que a ação verbal expressa ocorreu ou, ainda, sobre o fato de uma ação ter sido finalizada ou interrompida no tempo passado.
Sabendo disso, é importante conhecer os usos de cada uma dessas formas a fim de melhor compreender os sentidos que elas podem estabelecer.
O pretérito imperfeito é aquele que se refere a uma ação anterior ao momento da fala e que, no tempo passado a que pertence, não foi finalizada, podendo ter sido, por exemplo, interrompida por outro acontecimento.
Exemplo: “Ele estava tomando banho quando sua mãe chegou do supermercado.”
Perceba que a ação de tomar banho foi interrompida, foi cortada pela chegada da mãe, um acontecimento posterior ao primeiro, mas que, em relação ao momento do enunciado, ainda está no passado.
Outro uso possível para o pretérito imperfeito está na referência a hábitos ou ações cotidianas.
Eu caminhava no parque.
Note que, no exemplo acima, o uso da forma verbal “caminhava” constrói a ideia de uma ação que era repetida usualmente, isto é, de um hábito o qual era praticado.
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Para conjugar verbos no pretérito imperfeito do indicativo, é necessário, em primeiro lugar, encontrar o seu radical e, depois, acrescentar as terminações indicativas de tempo e pessoa.
Verbo amar – 1ª conjugação
Radical: AM
Eu amava/ Tu amavas/ Ele amava / Nós amávamos/ Vós amáveis/ Eles amavam
Verbo entender – 2ª conjugação
Radical: ENTEND
Eu entendia/ Tu entendias/ Ele entendia/ Nós entendíamos/ Vós entendíeis/ Eles entendiam
Verbo partir – 3ª conjugação
Radical: PART
Eu partia/ Tu partias/ Ele partia/ Nós partíamos/ Vós partíeis/ Eles partiam
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Observação: Há alguns verbos que fazem exceção a essa regra, tais como: ser, ter, vir, por. Observe:
Eu era
Eu tinha
Eu vinha
Eu punha
Construção do futuro de pretérito
O tempo verbal futuro do pretérito é construído a partir do infinitivo do verbo principal seguido da terminação do pretérito imperfeito do verbo haver. Observe:
Conjugação do verbo haver no pretérito imperfeito:
Eu havia
Tu havias
Ele havia
Nós havíamos
Vós havíeis
Eles haviam
Verbo no infinitivo: ver
Conjugação do verbo ver no futuro do pretérito
Eu veria (ver + (hav)ia)
Tu verias (ver + (hav)ias)
Ele veria (ver + (hav)ia)
Nós veríamos (ver + (hav)íamos)
Vós veríeis (ver + (hav)íeis)
Eles veriam (ver + (hav)iam)
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Observação: Os verbos fazer, dizer, terão um conjugação diferente.
Fazer: eu farei, eu faria
Dizer: eu direi, eu diria
Trazer: eu trarei, eu traria
Pretérito imperfeito do subjuntivo
Para construir o pretérito imperfeito do subjuntivo, é necessário retirar a terminação -ram da 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo e acrescentar -sse.
Tem-se, portanto:
3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo: amaram.
Se eu amasse/ se tu amasses/ se ele amasse/ se nós amássemos/ se vós amásseis/ se eles amassem.
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