A regência é um processo da língua pelo qual um elemento determinante subordina outro elemento, chamado, consequentemente, de subordinado. A marca dessa subordinação aparece explicitamente nas construções linguísticas por meio da preposição.
A regência verbal, por sua vez, refere-se ao modo como os verbos pedem ou não preposição para ligar-se a seus complementos, que podem ser, por exemplo, objetos indiretos ou diretos, isto é, com ou sem a necessidade de preposição, respectivamente.
Há, portanto, dentro das orações, termos que regem e outros que são regidos. Os termos que regem, ou regentes, são aqueles que pedem complemento, enquanto os termos regidos se referem aos termos que complementam os regentes.
Veja exemplos:
- Eu fui ao centro da cidade.
Perceba que o verbo ir precisa que seu complemento seja introduzido pela preposição a, portanto, essa é a sua regência.
- Informaram a aprovação ao aluno.
No exemplo acima, tem-se o caso de um verbo (informar) que possui regência dupla, pois se trata de um verbo transitivo direto e indireto (ou bitransitivo). Assim, o verbo pede dois complementos: um objeto direto (a aprovação) e um objeto direto (ao aluno).