Mulheres importantes na educação
Confira a seguir 11 nomes de mulheres que ficaram marcadas no meio educacional com suas ideias e estudos.
1. Marie Curie
A cientista polonesa Marie Curie (1867-1934) se formou em Matemática e Física, na Universidade de Sorbonne, na França. Junto a seu marido, Pierre Curie, ela foi responsável pela descoberta dos elementos químicos Polônio (nomeado em homenagem ao seu país) e Rádio. Foi então que se iniciaram as pesquisas sobre Radioatividade.
Em 1903 ela recebeu o Prêmio Nobel de Física e, 8 anos depois, o de Química. Além de ter sido a primeira mulher a ganhar o Nobel, foi a primeira pessoa a recebê-lo duas vezes.
Marie Curie também foi professora desde os 18 anos. Ela chegou a dar aula em uma instituição considerada ilegal por desafiar as políticas de repressão impostas pelo Império Russo, cujo maior público eram mulheres impedidas de estudar.
Veja também: 8 de março: entenda porque é comemorado o Dia Internacional das Mulheres
+ Mulheres cientistas: veja 6 pioneiras que mudaram o mundo da ciência
2. Anne Sullivan
A educadora americana, que viveu entre 1866 e 1936, perdeu a visão quando criança. Aos 20 anos, depois de se formar na escola, foi contratada como professora particular e em tempo integral de Helen Keller, que, com a ajuda de Sullivan, se tornou a primeira pessoa cega e surda a se tornar bacharel na história, tendo se formado em Filosofia.
Foi por meio do tato que ela ensinou a menina a reconhecer objetos e associá-los a palavras. Assim, Keller se tornou fluente em inglês, francês e alemão, e ficou proficiente em braile e em linguagem de sinais na palma da mão. A história virou peça de teatro e, posteriormente, o filme “O Milagre de Anne Sullivan”.
Confira: Dia das mulheres: conheça 10 personalidades que marcaram a literatura
+ 10 mulheres para citar na redação do Enem
3. Hannah Arendt
Hannah Arendt (1906-1975) era alemã e judia e, por causa do regime nazista, deixou o país, tendo se mudado para a França e, posteriormente, para os Estados Unidos, onde permaneceu apátrida até se naturalizar americana, em 1951.
Conhecida como filósofa, ela publicou a obra “As Origens do Totalitarismo”, em que analisa as formas totalitárias de poder e a banalização do terror. A escritora também analisou a educação na época nos textos “A Crise na Educação” e “Reflexões sobre Little Rock”.
Entenda melhor: 11 mulheres que mudaram o mundo com as suas invenções
+ Mulheres na pós-graduação: perspectivas e desafios
4. Maria Montessori
Maria foi a primeira mulher a se formar em Medicina na Itália, mas não pode seguir carreira por não pode analisar homens. Assim, ela iniciou os estudos sobre o aprendizado de crianças. O seu método educacional, que leva o seu nome (Montessori), é aplicado até hoje em escolas públicas e privadas de todo o mundo.
Em 1907 ela criou a primeira “Casa dei Bambini”, onde aplicava a ideia de “educação para a vida” e a formação integral dos indivíduos.
A educadora acreditava que as crianças eram capazes de conduzir o seu próprio aprendizado. Assim, seu intelecto se manifestava automaticamente em seu próprio ritmo. Além disso, para ela, os professores eram apenas responsáveis por acompanhar esse processo – dessa forma a pedagoga se inseriu no movimento da Escola Nova.