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Vestibular e Enem

Atualidades Enem: acesso à internet

por Thales Valeriani em 29/10/21 1,5 mil visualizações

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) costuma cobrar temas de atualidade. E os anos de 2020 e de 2021 foram marcados pela pandemia da covid-19. Nesse período, alguns temas ficaram em alta, como o acesso à internet. Isso porque a pandemia forçou as pessoas ficarem em suas casas, seja por causa dos lockdowns decretados, seja por receio de ficar em locais públicos.

Além disso, no Brasil, o acesso à internet é um direito previsto por lei desde 2014, quando foi sancionada a Lei Nº 12.956. E, apesar de estar na constituição, tal direito ainda não foi efetivado para grande parte da população brasileira.

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Ao menos é o que mostram os dados da pesquisa anual "TIC Domicílios", sobre os anos de 2020 e 2021. Segundo o levantamento, 83% da população brasileira tem acesso à internet, o que significa dizer que quase 1 a cada cinco brasileiros não possui acesso ao mundo digital.

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Como é o acesso à internet no Brasil?

O estudo realizado Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. (CGI.br), constatou que classe social ainda é um fator determinante no acesso à internet no país. Tanto é que o preço da conexão foi o fator mais citado pelos entrevistados da pesquisa como a principal barreira de acesso ao serviço.

 

Confira qual é a porcentagem de domicílios no Brasil com acesso à internet, segundo  a pesquisa TIC Domicílios 2021.

Região:

  • Norte: 81%

  • Nordeste: 79%

  • Centro-oeste: 81%

  • Sul: 84%

  • Sudeste: 86%

Classe social:

  • Classe A: 100%
  • Classe B: 99%

  • Classe C: 91%

  • Classe D: 64%

Porcentagem de domicílios no Brasil com computador:


  • Classe A: 100%

  • Classe B: 85%

  • Classe C: 50%

  • Classe D/E: 13%

Assim, os dados mostram que há uma relação entre classe social e acesso à internet: quanto maior é a renda, maior é o acesso.

 

Quais são os desafios da inclusão digital no Brasil?

Como vimos, no Brasil, a internet é um direito previsto em lei, o que não quer dizer que ele está efetivado e possui alcance universal, como nos mostram os dados disponíveis. Desse modo, a desigualdade social se torna também desigualdade de acesso.

Nesse contexto, um dos modos de resolver tal situação são investimentos no setor de banda larga e 5G. Em todo caso, o desafio da inclusão digital, no Brasil, passa por diferentes segmentos e setores da sociedade, de modo que não existe uma resposta única. 

Além disso, no Enem, é exigido do candidato que ele faça uma proposta de intervenção na redação, isto é, que apresente uma solução ao menos parcial para o problema apresentado.  

Pensando nisso, a Revista Quero entrevistou a coordenadora de redação do Colégio Poliedro (São José dos Campos-SP), Maria Catarina Bózio.

Redação do Enem: proposta de intervenção


Segundo a coordenadora de redação, o aluno pode fazer ao menos duas propostas diferentes que vão em um mesmo sentido. "Tem o caminho do próprio estado subsidiar, mas tem também o caminho do estado organizar e sistematizar essas concessões, como já é feito em partes", explica Maria Catarina.

Outro ponto destacado pela coordenadora é a tecnologia 5G, que deve ganhar espaço nos próximos anos. "A gente tem acompanhado o leilão do 5G, por exemplo, em que pode entrar a condição de que a empresa pode oferecer acesso a determinada região rentável se ela oferecer, ao mesmo tempo, em uma região com pessoas de baixa renda", afirma a professora.

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O que a internet facilitou?

A internet é uma tecnologia que alterou diversas dimensões da vida em sociedade, gerando resultados econômicos, sociais e culturais. Inclusive, de acordo com a professora de redação Maria Catarina, pode-se citar os avanços da internet a partir de cada uma dessas dimensões, confira:

Economicamente

A internet abriu possibilidades para novos modelos de negócio, como os aplicativos de delivery e serviços de entrega. Além disso, com a pandemia da covid-19, o home office passou a ser uma modalidade de trabalho difundida entre os escritórios. E que só é possível por causa da internet.

"A internet ajuda a manter os negócios, os bens de consumo, os serviços. Então, as trocas financeiras continuam acontecendo, mesmo que tenhamos algum tipo de impedimento de movimentação física [como houve na pandemia]", explica a professora de redação.

 

Socialmente

Em uma perspectiva social, uma das principais características da internet é a possibilidade de organização que alguns grupos sociais passaram a ter. Para Maria Catarina, "determinados grupos passam a se organizar pela internet para exigir os seus direitos. Ano passado nós tivemos o exemplo do George Floyd, que mobilizou e organizou uma parte da sociedade pela luta em prol dos seus direitos".

Culturalmente

No âmbito cultural, pode-se citar entre as facilidades da internet o acesso aos bens culturais de quase todo o mundo, não apenas de uma região ou país. 

"Nós conseguimos diversificar o acesso aos bens culturais. Ou manter, já que no caso da pandemia ficaria inviável ter acesso por outra via. Mas, principalmente, diversificar o acesso. Pela internet você tem acesso a culturas de quase todo o mundo sem sair de casa, sem gastar em outras moedas", explica a coordenadora de redação. 

O tema do acesso à internet pode cair no Enem?

Sim, pode. Isso porque o tema do acesso à internet tangencia assuntos variados: desigualdade social, direito ao acesso à informação, liberdade de expressão, oportunidades educacionais e culturais, além de ser um direito previsto em lei e de se considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos direitos intrínsecos ao ser humano.

Além disso, as provas do Enem costumam dialogar com temas contemporâneos que estão relacionados com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e com a Constituição Federal, segundo a coordenadora de redação Maria Catarina.

Veja 5 dicas de como estudar atualidades no Enem

Os temas de atualidades são frequentes nas provas do Enem, seja nos temas de redação, seja nas questões alternativas dos cadernos. Por isso, saber estudar atualidade é um diferencial para quem quer ter uma boa nota.

Veja, abaixo, 5 dicas de como estudar atualidades listadas pela coordenadora de redação do Poliedro (SP), Maria Catarina:

1. Acompanhe com frequência os principais jornais, revistas e portais de credibilidade. É importante ter cautela na escolha da fonte para evitar consumir notícias falsas ou deturpadas; 

2. Invista na leitura de materiais complementares sobre cada tema. Assim, poderá se aprofundar e desenvolver um olhar mais completo; 

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3. Fique atento a temas controversos e se esforce para traçar uma proposta de solução para cada um deles. A prática pode ser benéfica para a redação; 

4. Dedique-se aos temas controversos e de cunho social. Geralmente, estão presentes no Enem; 

5. Ao longo do ano, vá fazendo anotações sobre o que achar importante. Vale criar resumos, esquemas ou cards para ajudarem na revisão de conteúdo quando as provas estiverem próximas.

 

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