1 – População brasileira chega a 203,1 milhões
Segundo o Censo, a população do Brasil continua crescendo e, em agosto de 2022, chegou a 203.062.512 habitantes. Se comparado a 2010, quando foi realizado o Censo Demográfico anterior, a população do país cresceu 6,5%, ou 12.306.713 pessoas a mais.
Entretanto, apesar do crescimento, a taxa de crescimento anual, ou seja, o quanto a população cresceu no ano, diminuiu em relação aos anos anteriores. Em 2022, a taxa de crescimento anual foi de 0,52%, a menor já observada desde o início da série histórica iniciada em 1872.
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2 – SP, MG e RJ: estados mais populosos
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro continuam sendo os estados mais populosos do país. Juntos, os três concentram 39,9% da população brasileira. O estado de Roraima também continua sendo o menos populoso, embora tenha apresentado a maior taxa de crescimento anual em 12 anos (2,92%).

Em comparação, além de Roraima, os estados em que a população mais cresceu, ou seja, que tiveram a maior taxa de crescimento, foram Santa Catarina (1,66%), Mato Grosso (1,57%), Goiás (1,35%), Amazonas (1,03%) e Acre (1,03%).
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3 – Mais da metade da população vive em centros urbanos
Outro dado, agora em relação às cidades, é que a maior parte da população, cerca de 57%, habita em apenas 319 municípios, revelando um fato: a grande maioria das pessoas no país estão concentradas em centros urbanos acima de 100 mil habitantes.

Além disso, comparado aos dados do Censo 2010, o aumento da população que vivia em concentrações urbanas foi de 9,2 milhões de pessoas, o que representa parte expressiva do crescimento do país.
Os 20 municípios mais populosos do país concentravam 22,1% do total da população e 17 deles são capitais. A cidade de São Paulo aparece em primeiro lugar no ranking, com 11,5 milhões de habitantes, seguida do Rio de Janeiro, com 6,2 milhões e Brasília, com 2,8 milhões.
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4 – Número de domicílios no país aumentou 34%
De acordo com o Censo, em 2022 havia 90,7 milhões de domicílios no país, um aumento de 34% frente ao Censo 2010, quando existiam 67,5 milhões. O aumento no total se relaciona ao ao crescimento expressivo de duas categorias de domicílios: os vagos e os de uso ocasional.
Os domicílios vagos são aqueles em que não há ninguém morando, por sua vez, os uso ocasional são aqueles que são ocupados apenas em determinadas épocas do ano, como férias. Segundo o demógrafo do IBGE, Márcio Minamiguchi, o aumento destes domicílios pode ser explicado pelas mudanças nas estruturas familiares do país, uma vez que estas estão menores, porém mais divididas.
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5 – Há menos pessoas por domicílio
Ainda segundo o Censo, houve queda na média de moradores por domicílio no país, que passou de 3,31, em 2010, para 2,79, em 2022, demonstrando que, apesar de ocuparem mais domicílios, a quantidade de pessoas morando dentro de uma casa diminuiu em diversas regiões.
Apesar da queda do número, os estados do norte continuam sendo os que possuem o maior número de moradores por domicílio: Amazonas, com 3,64 pessoas em média e Amapá, com 3,63. Os estados com menores médias estão nas regiões sul e sudeste, sendo eles: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

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Como usar os dados do Censo IBGE na redação?
Os dados do Censo IBGE são bem variados e demonstram, por meio de números e tabelas, a realidade da população no Brasil, bem como dos estados e cidades brasileiras. Assim, os dados podem ser usados como repertório em variados temas, como por exemplo:
Desigualdade social: Os dados sobre renda e distribuição de riqueza presentes no Censo podem ser utilizados para discutir a desigualdade social no Brasil, abordando temas como pobreza, acesso a serviços básicos e oportunidades de desenvolvimento.
Envelhecimento populacional: As informações demográficas do Censo podem ser utilizadas para analisar a questão do envelhecimento da população, principalmente se relacionado à diminuição da taxa de crescimento populacional ao longo dos anos, e assim abordando temas como políticas públicas voltadas à terceira idade, previdência social e investimento no sistema de saúde.
Meio ambiente: O Censo pode fornecer informações sobre padrões de ocupação do território, densidade populacional e possíveis impactos ambientais, possibilitando a discussão sobre questões como desmatamento, urbanização desordenada e políticas de preservação.
Migração e imigração: O Censo também oferece dados sobre migração e crescimento da população em determinadas regiões, permitindo analisar os fluxos migratórios, suas causas e consequências, bem como a integração dos migrantes na sociedade brasileira.
Esses são apenas alguns exemplos, mas os dados do Censo podem ser utilizados ainda em diversos outros recortes e temas, tudo vai depender do enfoque e das questões abordadas pelo candidato na redação.