O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e lançado em 2024, é baseado na autobiografia de Marcelo Rubens Paiva e retrata a história de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil.
Foto: Alile Dara Onawale
Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam Eunice em diferentes fases da vida, enquanto Selton Mello dá vida a Rubens Paiva.
A autobiografia, que narra a história pessoal do autor marcada pela repressão durante a ditadura militar — com o desaparecimento de seu pai, Rubens Paiva —, oferece aos estudantes uma oportunidade de compreender o impacto de regimes autoritários sobre as famílias brasileiras e os valores democráticos.
Ainda Estou Aqui recebeu diversos prêmios e indicações que reforçam sua relevância no cenário cinematográfico nacional e internacional. Entre os principais destaques, está a sua participação no Oscar, onde foi indicado em três categorias: Melhor Filme, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Filme Internacional — categoria na qual saiu vencedor.
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A obra aborda temas como repressão política, direitos humanos e resistência, que são frequentemente explorados em exames vestibulares.
Além disso, por ser uma adaptação de uma autobiografia, permite discussões sobre literatura de testemunho e memória histórica. Estudantes podem se preparar assistindo ao filme, lendo o livro original e estudando o contexto da ditadura militar no Brasil.
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O filme se passa durante os anos de chumbo e mostra as consequências da repressão política vivida por milhares de famílias brasileiras.
A história de Rubens Paiva, deputado cassado e desaparecido pelo regime, é um exemplo concreto das violações promovidas pela ditadura. Esse contexto pode ser cobrado em questões de História, atualidades e até redação.
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A obra também aborda a busca por verdade, memória e justiça — temas que integram o debate sobre justiça de transição.
Essa linha de cobrança pode aparecer em vestibulares que valorizam a reflexão sobre os caminhos que uma sociedade deve seguir após períodos autoritários.
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Como é inspirado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, Ainda Estou Aqui se encaixa no gênero da literatura de testemunho.
Os vestibulares podem explorar a relação entre memória pessoal e história coletiva, além de discutir o papel do autor como narrador e personagem.
Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, representa a luta silenciosa e resiliente das mulheres durante o regime.
O protagonismo feminino no enfrentamento à ditadura pode ser um ponto abordado em provas interdisciplinares, especialmente em questões que envolvem Sociologia, História e redação.
A transposição de uma autobiografia para as telas do cinema é uma oportunidade de cobrar habilidades de análise comparativa entre linguagens.
Vestibulares podem solicitar reflexões sobre as escolhas narrativas, visuais e simbólicas feitas pelo diretor Walter Salles.
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Por fim, o filme provoca reflexões sobre a importância de lembrar o passado para fortalecer a democracia.
Esse conteúdo dialoga com temas como cidadania, participação política e educação para os direitos humanos — assuntos recorrentes em provas atuais.
A escolha do livro Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva, como leitura obrigatória no vestibular da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) para 2026 reforça a importância da obra como instrumento de reflexão crítica no ambiente educacional.
A decisão foi baseada na sugestão de professores do ensino médio da região e de docentes do curso de Letras da própria universidade, demonstrando o alinhamento entre o conteúdo da obra e as demandas formativas atuais.
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O reconhecimento da relevância do livro também se estende a outras regiões do país. Recentemente, Ainda Estou Aqui passou a integrar o acervo das bibliotecas das escolas públicas estaduais da Bahia.
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** Veja mais informações sobre Ainda Estou Aqui na UFGD (citado em Correio do Estado) e nas bibliotecas públicas da Bahia (citado no site do Estado da Bahia).
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