O Dia do Cachorro-Quente é celebrado no dia 9 de setembro. Conhecido como “Hot Dog Day”, a comemoração se dá porque nessa data, supostamente no ano de 1884, um imigrante alemão vivendo em Nova York, nos Estados Unidos, foi o primeiro a pensar que abrir um pão e colocar uma salsicha no meio seria uma boa ideia.
Mais de 130 anos depois, é possível chegar à conclusão que esse momento de inspiração do alemão em Nova York criou um dos lanches mais famosos e adorados no mundo. Talvez também um dos menos parceiros dos nutricionistas e dos adeptos de uma vida saudável, mas uma coisa não anula a outra, certo?
Ônibus do Dom Dog, em Assis (SP) (Foto: Reprodução/YouTube)
O cachorro-quente é popular em todos os cantos do Brasil. Assim como com muitas outras receitas, o brasileiro adapta o lanche ao seu paladar. É possível encontrar lanches que a quantidade e variedade de recheios deixariam encantados os norte-americanos, acostumados com o básico: pão, salsicha e molho de mostarda.
É um privilégio nacional receber do vendedor o lanche enorme, cheio de purê de batata e, na primeira tentativa de mordida, perder metade da porção de batata palha para o chão. Lá pela quarta ou quinta mordida, a salsicha, enfim, dá as caras e o hot dog está completo.
Desde o clássico “dogão” vendido na Kombi até opções vegetarianas e “gourmet”. Com tantas variedades e hábitos diferentes de se alimentar, estudantes universitários em todo o Brasil aproveitam o intervalo entre as aulas para forrar o estômago na lanchonete ao lado do xerox da praça de alimentação ou no carrinho em frente ao campus.
Por isso, a Revista Quero perguntou aos Correspondentes Quero quanto custa o cachorro-quente em suas faculdades. Os Correspondentes são estudantes de comunicação que escrevem aqui sobre as universidades de suas regiões.
No Brasil, a história do cachorro-quente data começa em 1926. A primeira pessoa que trouxe o cachorro-quente como conhecemos hoje e passou a comercializar a iguaria foi um empresário chamado Francisco Serrador Carbonell, também idealizador da Cinelândia (nome popular da região do entorno daPraça Floriano, nocentrodacidadedoRio de Janeiro).
O empresário começou então a vender cachorro-quente na frente dos cinemas da região dos quais era dono. Logo a fama se espalhou e conquistou o gosto dos brasileiros. Além disso, a partir de 1945, depois daSegunda Guerra Mundial, oBrasilpassou a sofrer grande influência dacultura norte-americana, aumentando ainda mais o espaço e popularidade do cachorro-quente no paladar brasileiro.
Quanto custa o Cachorro-Quente nas universidades?
Veja o preço dos hot dogs em algumas universidades no Brasil (Foto: Divulgação)
Cachorro-quente no Centro Universitário Maurício de Nassau (UniNassau), no Recife (PE):
Hot Dog na cantina da faculdade: R$ 5,00. Cachorro-quente em frente ao bloco B da UniNassau: R$ 3,00 (acompanha suco).
“O valor aumentou de acordo com a demanda. Antes vendíamos entre 200 e 300 cachorros-quentes ao dia. Atualmente chega em média 100”, conta o vendedor Emerson José da Silva.
Cachorro-quente na Universidade Salvador (Unifacs), em Salvador (BA):
Cachorro quente nos arredores da faculdade, vendido em dois tamanhos: – Doguinho: R$ 3,50. – Dogão: R$ 5,00.
O lanche vem com ketchup, mostarda, maionese, barbecue, batata palha e queijo ralado. O Dogão é servido com duas salsichas, enquanto o doguinho é simples.
Cachorro-quente na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru (SP):
Dog simples: R$ 4,50.
Em pão diferente do habitual, em Bauru é possível comer o hot dog em pão de hambúrguer com a salsicha, alface, tomate e batata palha, além dos molhos ketchup, mostarda e maionese.
Dom Dog: cardápio a partir de R$ 12,00.
Um ônibus em frente ao campus da Unesp em Assis vende sete tipos de hot dogs, com preços que variam de R$ 12,00 a R$ 17,00, com opção de salsichas simples e artesanais e delivery para a cidade.
Ônibus do Dom Dog, em Assis (SP) (Foto: Reprodução/YouTube)
Cachorro-quente na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), no Rio de Janeiro (RJ):
Hot Dog simples: R$ 5,00 (refrigerante incluso).
No andar da Faculdade de Comunicação Social, o lanche simples é acompanhado por refrigerante.
Cachorro-quente na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), em Bolo Horizonte (BH):
Hot Dog simples: R$ 6,00.
No campus São Gabriel da PUC Minas, os carrinhos de cachorro-quente dão um toque mineiro para o lanche. Além do pão, salsicha, queijo, tomate, milho e batata palha, os alunos podem comer o sanduíche com farofa e torresmo.
Cachorro-quente na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre (RS):
Cachorro-Quente UFRGS: opções entre R$ 6,00 e R$7,00.
Estudantes podem escolher opção de uma, duas ou três salsichas. Mas, se a fome não estiver tão forte, é possível pedir o inusitado cachorro-quente sem salsicha. Além dos hot dogs, há o tradicional lanche de linguiça.
Tabela de preços do cachorro-quente da UFRGS (Foto: Jaqueline Kunze)
Cachorro-quente na Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo (SP):
Hot Dog simples: R$ 6,50.
O valor é referente ao lanche na Escola de Comunicação e Artes (ECA), localizada na Cidade Universitária da USP.
Cachorro-quente na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo (SP):
Hot Dog: R$ 10,00 (refrigerante incluso).
Alunos do Mackenzie podem comer na lanchonete do Borges, na praça de alimentação no prédio 45 do campus.
Cachorro-quente no Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), em Salvador (BA):
Hot Dog: R$ 3,50.
No campus Paralela da Unijorge, o lanche é servido com milho, ervilha, queijo ralado e batata palha.
E na sua faculdade, quanto custa o cachorro-quente? Nos ajude a aumentar esse cardápio! Deixe o valor do lanche, os ingredientes e o nome e localização da faculdade que incluiremos neste texto!