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O que é employer branding e como fortalecer a marca empregadora

Entenda como o employer branding, ou marca empregadora, posiciona empresas como referência na atração e valorização de profissionais

Atrair e manter profissionais qualificados deixou de ser uma tarefa apenas do setor de Recursos Humanos e se tornou um desafio estratégico para qualquer empresa. É nesse cenário que o employer branding — ou marca empregadora — ganha protagonismo.

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Ele funciona como um conjunto de ações para fortalecer a imagem da organização como um bom lugar para trabalhar. Mais do que um diferencial competitivo, o employer branding impacta diretamente a cultura organizacional, a reputação da empresa no mercado e a experiência dos colaboradores em todas as etapas da jornada profissional. 

Conceito de employer branding e sua evolução no mercado

A expressão “employer branding” começou a ganhar força nos anos 1990, quando o foco das empresas passou a incluir não apenas a venda de produtos ou serviços, mas também a construção de uma imagem sólida como local de trabalho

Desde então, o termo passou a representar o conjunto de percepções, valores e práticas que tornam uma empresa reconhecida — e desejada — por profissionais em busca de boas oportunidades.

Ao longo dos anos, esse conceito evoluiu. Se antes bastava oferecer bons salários e benefícios para atrair talentos, hoje o olhar do mercado está voltado para aspectos mais amplos: propósito, diversidade, flexibilidade, desenvolvimento de carreira e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. 

Empresas com estratégias maduras de employer branding possuem maior poder de atração e retenção, além de figurarem com frequência em rankings como o Great Place to Work e em plataformas como LinkedIn e Glassdoor.

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Diferença entre employer branding e employee experience

Apesar de estarem muito relacionados, employer branding e employee experience não são sinônimos. O employer branding, ou a marca empregadora, representa a percepção externa e interna que as pessoas têm sobre a empresa enquanto local de trabalho. Já a experiência do colaborador diz respeito ao que, de fato, é vivido no dia a dia por quem já faz parte da equipe.

Enquanto o branding é construído a partir da imagem, dos valores e das promessas feitas pela empresa — muitas vezes veiculadas em campanhas institucionais, redes sociais e sites de carreira — a employee experience é moldada pelas interações reais no ambiente organizacional: processos de onboarding, cultura interna, gestão de pessoas, reconhecimento e oportunidades de crescimento.

O desalinhamento entre essas duas frentes pode gerar frustração e prejudicar tanto o clima interno quanto a reputação externa. Já quando andam em sincronia, formam uma base sólida para a retenção de talentos, fortalecimento da cultura e construção de um ciclo virtuoso de valorização profissional.

Benefícios do employer branding para a empresa

Investir em employer branding vai além de melhorar a visibilidade da empresa no mercado de trabalho. A prática impacta nos indicadores estratégicos, influenciando desde a atração de talentos até a retenção de profissionais de alta performance.

Empresas com marcas empregadoras bem definidas tendem a receber mais candidaturas qualificadas, reduzindo o tempo e o custo por contratação. Além disso, profissionais engajados com a cultura organizacional costumam permanecer mais tempo nas equipes, o que reduz a rotatividade e os gastos com processos seletivos recorrentes.

Outro benefício relevante está ligado à reputação: organizações bem avaliadas em plataformas como Glassdoor e reconhecidas em rankings como o Great Place to Work ganham visibilidade espontânea, o que reforça a confiança de candidatos e até mesmo de parceiros de negócio.

Em um cenário de falta de profissionais qualificados no mercado, contar com um bom posicionamento como marca empregadora é um diferencial competitivo que pode determinar o sucesso a longo prazo.

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Como aplicar employer branding na prática: passo a passo

Transformar a marca empregadora em uma vantagem competitiva exige planejamento, consistência e envolvimento de diferentes áreas da organização. A seguir, estão os principais passos para estruturar uma estratégia de employer branding eficaz e alinhada à realidade da empresa.

1. Diagnóstico da marca empregadora atual

Antes de qualquer ação, é essencial entender como a organização é percebida por quem já trabalha nela e também por quem está de fora. O objetivo é identificar pontos fortes, fragilidades e expectativas em relação à cultura e à experiência oferecida.

Esse diagnóstico pode incluir pesquisas internas, entrevistas com colaboradores, análises de comentários em redes como o Glassdoor e observações em processos seletivos recentes. 

2. Construção da proposta de valor ao empregado (EVP)

O EVP, sigla para Employee Value Proposition, representa o conjunto de atributos que tornam a empresa única como local de trabalho. Ele deve refletir a realidade da organização e responder à pergunta: “por que alguém escolheria trabalhar aqui e permanecer?”. 

Para isso, é importante envolver diferentes perfis da equipe e considerar elementos como propósito, ambiente, desenvolvimento e equilíbrio de vida.

3. Comunicação da marca empregadora

Com o EVP definido, chega o momento de comunicar a proposta com clareza e autenticidade. Canais como LinkedIn, site institucional, redes sociais e até descrições de vagas devem reforçar os valores e diferenciais da organização. 

Vídeos com colaboradores, bastidores de eventos e ações internas ajudam a humanizar a comunicação e aproximar a marca de futuros talentos.

4. Métricas e acompanhamento de resultados

Uma estratégia só evolui quando é acompanhada de perto. Monitorar indicadores como tempo médio de contratação, taxa de retenção, eNPS (Net Promoter Score dos colaboradores) e engajamento em conteúdos institucionais permite ajustes constantes. 

Ferramentas de people analytics — que usam dados para orientar decisões sobre gestão de pessoas — também podem apoiar na análise de clima e comportamento dos times.

Os 4 Ps do employer branding: a estrutura essencial

Uma das abordagens mais reconhecidas para organizar as estratégias de marca empregadora é o modelo dos 4 Ps do employer branding: People, Platform, Process e Purpose.

Cada um desses pilares ajuda a estruturar ações coerentes e duradouras dentro das empresas. Entenda melhor abaixo.

1. People (Pessoas)

Refere-se às pessoas que representam e constroem a imagem da empresa no dia a dia. Colaboradores engajados, líderes inspiradores e equipes alinhadas com a cultura organizacional são essenciais para transmitir credibilidade à marca empregadora.

2. Platform (Plataforma)

Envolve os canais e formatos usados para comunicar a proposta da empresa ao mercado. Isso inclui redes sociais, site institucional, páginas de carreiras, portais como Glassdoor e até a presença em rankings como o GPTW (Great Place to Work).

3. Process (Processos)

Diz respeito aos processos internos que afetam a experiência do colaborador, desde a seleção até o desligamento. Ter um RH estruturado, com políticas claras e comunicação transparente, fortalece a confiança e a consistência da marca.

4. Purpose (Propósito)

O propósito conecta pessoas à missão da empresa. Organizações com objetivos bem definidos — e vivenciados na prática — conseguem atrair talentos que compartilham os mesmos valores, gerando mais engajamento e retenção.

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Exemplos e cases de sucesso em employer branding

Diversas empresas no Brasil e no mundo vêm se destacando por estratégias bem executadas de employer branding, que combinam cultura forte, comunicação autêntica e valorização do colaborador.

Um exemplo é a Serasa Experian, que investiu em iniciativas de diversidade e inclusão, programas de bem-estar e escuta ativa dos colaboradores — práticas que elevaram o índice de engajamento e a reputação da empresa em plataformas como o Glassdoor.

Outro destaque nacional é o Grupo Boticário, que aposta fortemente em propósito, inovação e desenvolvimento humano. A empresa é frequentemente lembrada em rankings de melhores empresas para se trabalhar e utiliza suas campanhas institucionais também como ferramenta de atração de talentos.

Fora do Brasil, cases como os da HubSpot e da Salesforce mostram a importância da cultura organizacional como diferencial competitivo. Ambas são conhecidas por políticas internas transparentes, apoio ao desenvolvimento de carreira e ações concretas de responsabilidade social.

Essas boas práticas podem ser adaptadas a diferentes portes de empresa. O que faz a diferença é a coerência entre discurso e prática — e o compromisso com uma cultura que valoriza as pessoas.

Erros comuns em estratégias de employer branding

Mesmo com boas intenções, muitas empresas cometem deslizes ao tentar construir ou fortalecer sua marca empregadora. Um dos equívocos mais frequentes é desenvolver um EVP (proposta de valor ao empregado) genérico, sem refletir a realidade vivida internamente. Quando o que é comunicado não bate com a experiência real, há risco de frustração, alta rotatividade e desgaste da imagem.

Outro erro recorrente é tratar o employer branding como uma responsabilidade exclusiva do RH. Na prática, a construção da marca empregadora exige envolvimento direto da liderança, participação ativa dos times e integração com áreas como comunicação e marketing.

Ignorar os canais de reputação externa também pode prejudicar a estratégia. Plataformas como LinkedIn e Glassdoor funcionam como vitrines para talentos em busca de referências. Negligenciar avaliações ou deixar de responder comentários pode minar a credibilidade da marca.

Há empresas que concentram esforços apenas na fase de atração de talentos, esquecendo da jornada completa do colaborador. Para gerar valor de verdade, o employer branding precisa estar presente desde o primeiro contato até o desenvolvimento contínuo — e até mesmo após o desligamento.

Employer branding no Brasil: panorama atual e tendências

Nos últimos anos, o conceito de employer branding tem ganhado espaço nas empresas brasileiras, impulsionado por mudanças no mercado de trabalho, aumento da competitividade por talentos e maior exposição nas redes profissionais. 

Ainda que a adoção da prática esteja mais consolidada entre grandes corporações, há um movimento crescente também entre médias e pequenas empresas que buscam se destacar como bons lugares para trabalhar.

No Brasil, temas como diversidade e inclusão, trabalho híbrido, propósito organizacional e valorização do bem-estar estão entre os pilares mais trabalhados nas estratégias atuais.

Além disso, os profissionais vêm demonstrando maior interesse por ambientes que incentivam o aprendizado contínuo, a autonomia e a transparência nas relações.

Para 2025, a tendência é que o employer branding se torne ainda mais estratégico, com uso intensivo de dados (people analytics), personalização da comunicação e integração com práticas de sustentabilidade e responsabilidade social. Ferramentas de inteligência artificial também devem facilitar o mapeamento de percepções e o alinhamento entre discurso e prática.

Empresas que conseguirem alinhar esses elementos com autenticidade e consistência tendem a se destacar não só na atração e retenção de talentos, mas também na construção de uma cultura forte, capaz de impulsionar resultados no longo prazo.

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