Em instituições particulares, a remuneração tende a oscilar entre R$ 4 mil e R$ 9 mil, dependendo da carga horária e da área de ensino. Cursos mais concorridos, como Direito, Medicina e Engenharia, costumam oferecer salários mais altos. Segundo o portal Salário.com.br, um professor de Direito do ensino superior pode ganhar entre R$ 6 mil e R$ 12 mil, a depender da experiência e do tipo de contrato.
Já para docentes com doutorado e vínculo em universidades públicas, o vencimento inicial pode superar R$ 12 mil, chegando a mais de R$ 20 mil em cargos de professor titular. Além disso, há vantagens como estabilidade (no caso das universidades federais), adicionais por tempo de serviço, gratificações e bolsas de pesquisa.
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O que é preciso para se tornar um professor de faculdade?
Para lecionar em uma faculdade, é obrigatório possuir formação superior na área em que se pretende atuar e também uma pós-graduação.
Isso porque a titulação mínima exigida pela maioria das instituições privadas é a de especialista (pós-graduação lato sensu), mas faculdades privadas renomadas e universidades públicas priorizam contratar profissionais com pós-graduação stricto sensu, como mestrado ou doutorado.
O caminho mais comum envolve:
- Conclusão da graduação em uma área específica (como Engenharia, Pedagogia, Letras ou Enfermagem).
- Realização de uma pós-graduação: mestrado e doutorado são diferenciais importantes, pois desenvolvem competências em pesquisa e docência.
- Experiência profissional na área, especialmente para cursos de natureza prática ou técnica.
- Capacitação pedagógica, muitas vezes por meio de cursos de docência no ensino superior.
Além das qualificações acadêmicas, espera-se que o docente domine técnicas didáticas, saiba aplicar metodologias ativas de ensino e mantenha-se atualizado sobre as tendências de sua área e do mercado de trabalho.
Afinal, ser professor universitário significa contribuir para a formação crítica, ética e profissional de novos cidadãos, exigindo preparo técnico e vocação para ensinar.
Também é importante destacar que o ingresso na carreira pode ocorrer por meio de concursos públicos (em universidades federais e estaduais) ou processos seletivos em instituições privadas. Em ambos os casos, a titulação acadêmica é o principal diferencial.