Na tarde desta quinta-feira (08), a rainha do Reino Unido, Elizabeth II, de 96 anos, faleceu no Castelo de Balmoral, na Escócia. O anúncio foi realizado pelos canais oficiais da família real britânica. O reinado da monarca durou 70 anos.
De acordo com um comunicado anterior do Palácio de Buckingham, a rainha já estava sob observação médica no castelo e membros da família real, assim como todos os seus quatro filhos, Charles, Andrew, Anne e Edward, haviam viajado ao seu encontro nesta tarde.
“A rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã”, informou a Casa Real britânica em post na rede social Twitter.
Desde outubro do ano passado, a saúde da rainha era motivo de preocupação quando foi revelado que ela passou uma noite hospitalizada para ser submetida a “exames” médicos que até hoje não foram especificados. Desde então, ela aparecia aos eventos públicos acompanhada de uma bengala.
Leia mais: História: Profissões para quem quer trabalhar na área
+ Confira 12 fatos históricos que fazem aniversário redondo em 2022
Com a morte da rainha, quem assume o trono do Reino Unido e dos outros 14 países que têm o monarca britânico como chefe de Estado, é o seu filho mais velho, o príncipe Charles, que recebe o título de Charles III. No comunicado sobre a morte de Elizabeth ele já é tratado como rei.
Apesar de ser o sucessor na linha do trono, uma pesquisa do Yougov deste ano revelou que, enquanto o índice de aprovação da rainha pelos britânicos era de 75%, a aprovação de Charles era de 42%. Já para o seu segundo filho, príncipe William, era de 66%.
Veja: Esquenta Enem: Dicas de História e Geografia
+ 50 melhores faculdades de História, segundo o MEC
Qual é a ordem da sucessão britânica?
A ordem de sucessão estabelece qual membro da Família Real assume como rei ou rainha quando o existente vem a falecer ou abdica do trono. O primeiro na linha de sucessão, portanto, é o filho primogênito do monarca, neste caso, o príncipe Charles.
Depois dele, é o primeiro filho do Charles com a Princesa Diana, o príncipe William (neto da rainha Elizabeth II) que assume o trono. Caso este faleça ou abdique do trono, este passa automaticamente para o seu filho primogênito com Kate Middleton, príncipe George, que nasceu em 2013.
Confira: Atualidades Enem: tensões entre China e Taiwan
+ Atualidades Enem: aborto legal
Atualmente, a monarquia britânica é uma das poucas que ainda se mantém em funcionamento, entretanto, ela não possui o mesmo “poder” que detinha anos atrás, uma vez que o sistema de governo da época era absolutista, com o rei ou rainha sendo o chefe do Estado e também o chefe de governo.
Atualmente, o sistema de governo do Reino Unido é a monarquia constitucional, também chamada como monarquia parlamentar, na qual os poderes dos executivos são limitados pela constituição e devem prestar conta ao parlamento.
Ou seja, apesar de ter reis, rainhas e príncipes, quem de fato exerce o posto de chefe do governo na monarquia parlamentar é o primeiro-ministro, o qual é tradicionalmente designado pelo monarca da época e presta contas ao Parlamento.
Assim, de uma forma geral, no sistema parlamentarista, existe uma diferenciação entre a figura do Chefe de Estado e o Chefe de Governo. O primeiro é exercido por um monarca, no caso de uma monarquia, ou por um presidente, no caso de uma república, e o segundo, pelo presidente do conselho de ministros (ou primeiro-ministro).
Além do Reino Unido, outros vários países possuem a monarquia constitucional/parlamentar como sistema de governo, como por exemplo: Austrália, Noruega, Suécia, Canadá, Japão e Dinamarca.
Aproveite para ler: 7 podcasts brasileiros para estudar História
+ Historiador: conheça as possibilidades de atuação para esse profissional
+ 50 melhores faculdades de História, segundo o MEC
A principal diferença entre Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia da Informação está na ênfase e na aplicação do conhecimento. Entenda mais!
A presença dos profissionais de Análise e Desenvolvimento de Sistemas em diversas indústrias, como saúde, educação, finanças e comércio, também amplia as oportunidades de trabalho aos graduados.
No curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, a prática profissional permite aplicar conhecimentos adquiridos em sala de aula e desenvolver habilidades técnicas e comportamentais essenciais para o mercado de trabalho.
