Basicamente, ela é dividida em dois momentos. No primeiro, o residente passa por vivências mais curtas para conhecer de um modo geral os ambientes de um hospital veterinário. No segundo momento, as vivências terão ênfase em sua formação e na especialização pela qual optou.
Ingresso
O ingresso em uma das vagas de residência é feito por meio de um processo seletivo, que varia de acordo com a instituição. Entretanto, costuma ser composto pelas seguintes etapas:
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prova de conhecimentos gerais: as questões não estão relacionadas com a especialização que o estudante pretende fazer. Elas envolvem temas de Língua Portuguesa, Saúde Pública e os códigos do SUS (Sistema Único de Saúde);
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prova de conhecimentos específicos: as questões são formuladas com base nos temas estudados durante a graduação;
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análise de currículo: são verificadas as qualificações do candidato, observando suas habilidades, conhecimentos e as atividades extracurriculares que realizou durante a graduação — como projetos, publicação de trabalho e iniciação científica;
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entrevista: funciona basicamente como uma entrevista de emprego. O candidato será questionado a respeito dos estágios, suas expectativas para a residência, por que escolheu aquela instituição, suas habilidades e conhecimentos, variando muito de acordo com quem fará a entrevista.
É importante saber que a análise de currículo tem um grande peso para que o candidato seja aceito na residência em Medicina Veterinária. Ele recebe pontuações pelos estágios realizados, e são considerados os aspectos que citamos — como cursos, congressos, projetos, monitorias e outros. Além disso, publicações e iniciações científicas também têm um peso significativo.
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Rotina
Durante a residência em si, o aluno deverá manter uma dedicação total a ela, não podendo exercer outras atividades que venham interferir em seus estudos. Para suprir suas necessidades pessoais, durante esse período os residentes recebem uma bolsa ofertada pelo Ministério da Educação e o Ministério da Saúde.

Também é garantido um descanso semanal, bem como férias anuais. Toda a residência é feita sob a supervisão de um profissional do serviço (preceptor) e de um docente da instituição de ensino (tutor). O foco é o estudante adquirir aprendizado e experiência na prática.
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Áreas
Existem diferentes tipos de residência em Medicina Veterinária para você se especializar em uma área, sendo algumas:
Assim, é possível escolher a área de maior interesse ou aquela em que você encontra boas oportunidades para se inserir no mercado de trabalho. Obtendo o diferencial da residência, ficará muito mais fácil iniciar a sua atuação.
Vagas de Medicina Veterinária na Unime
Qual a relevância dessa residência para a formação do aluno?
Conforme explicamos, a residência em Medicina Veterinária complementa a graduação, possibilitando o estudante ter contato com a vida prática dos profissionais da área e se especializar em um determinado ramo.
Esse período possibilita a aquisição de experiência, o envolvimento em pesquisas, o contato com profissionais e um grande diferencial para o mercado, que é bastante exigente. Além disso, o estudante se mantém no meio acadêmico, aumentando suas chances de ser aprovado para um mestrado ou doutorado.
Conforme dito, essa também é uma grande oportunidade para conhecer o dia a dia da profissão, o que traz realização não apenas profissional, mas pessoal para o residente — uma vez que ele já começa a vivência no meio em que deseja atuar.
Assim, a residência em Medicina Veterinária é um complemento dos conhecimentos e da formação do graduando. Ela possibilita o crescimento pessoal e profissional, além de ser um grande diferencial competitivo, que o coloca à frente de outros candidatos.