Pele
A pele dos anfíbios é caracterizada por ser permeável, vascularizada e lisa. Um fato curioso sobre os anfíbios é que toda a água necessária para sua sobrevivência é obtida através da pele e não pela ingestão. A pele também é responsável pelas trocas gasosas entre o ar e o sangue do animal.
Diversas glândulas também podem ser encontradas na pele dos anfíbios. Algumas, em grande quantidade, têm como função manter a pele sempre úmida.
Para garantir a proteção do animal, glândulas que secretam veneno podem estar presentes na região dorsal, ou em outra região do corpo, dependendo da espécie. O sapo-cururu, por exemplo, apresenta grandes glândulas de veneno na região posterior aos olhos, denominadas glândulas paratóides.
Sistema Digestório
Os anfíbios possuem um sistema digestório completo e realizam digestão extracelular. Embora muitos anfíbios possuam duas fileiras de dentes, esses animais não mastigam suas presas.
Grande parte delas (insetos, por exemplo) são capturadas pela língua, que lubrifica o alimento para que ele seja engolido com mais facilidade.
Sistema Circulatório
O sistema circulatório dos anfíbios é um sistema fechado, ou seja, o sangue circula pelo corpo dentro de vasos. A circulação se dá de forma dupla (pois o sangue passa duas vezes pelo coração) e incompleta, já que o sangue venoso e o sangue arterial se misturam.
No que diz respeito ao coração dos anfíbios, ele é dividido em três cavidades:dois átrios e dois ventrículos.
Sistema respiratório
Os anfíbios possuem três estruturas para a respiração: os pulmões, as mucosas da faringe e da boca, e a pele. Os pulmões são constituídos de duas bolsas sem divisão interna. Quando ainda em fase larval, respiram por brânquias.
Sistema excretor
A excreção dos anfíbios ocorre através dos rins que são ligados a ureteres e a bexiga ligada a cloaca. O material excretado se diferencia a depender da fase da vida do animal: quando girinos excretam amônia e quando adultos excretam ureia em água.