A diversidade étnica do Brasil se reflete diretamente na pluralidade de danças indígenas no Brasil, que variam conforme os territórios, os climas, os biomas e as tradições específicas de cada povo. 
Cada dança possui movimentos corporais, cantos, trajes e significados distintos, sendo adaptada às necessidades culturais e espirituais de cada comunidade.
No Nordeste, por exemplo, o Toré é uma das manifestações mais conhecidas entre os povos do tronco linguístico Macro-Jê, sendo praticado em rituais que envolvem o sagrado e a ancestralidade. 
Já na região Norte, danças como o Paricá e o Maracá envolvem o uso de plantas e cânticos que remetem à relação com os espíritos da floresta.
Essas manifestações culturais demonstram que a dança, no contexto indígena, não é padronizada nem estática, mas sim um reflexo vivo da diversidade étnica que compõe o país. Elas são tão múltiplas quanto os próprios povos indígenas e revelam uma imensa riqueza de interpretações do mundo.
Exemplos de danças indígenas brasileiras
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Toré (Nordeste): dança ritual que envolve o uso de maracás e cantos sagrados; é uma das mais emblemáticas entre os povos do Nordeste. 
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Paricá (Amazônia): está ligada ao uso ritual de plantas medicinais e visa à conexão com os espíritos. 
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Kuarup (Xingu): ritual de homenagem aos mortos, com danças e encenações simbólicas. 
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Awê (Povos Yanomami): realizada para espantar maus espíritos e reforçar o coletivo. 
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Tangará (Ticuna): dança realizada por jovens em cerimônias de iniciação feminina. 
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Maracá (diversas etnias): dança que utiliza o instrumento de mesmo nome em rituais de cura e celebração. 
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