Nem todos os gases presentes na atmosfera ajudam no efeito estufa. O nitrogênio e o oxigênio, que são largamente preponderantes, correspondendo respectivamente a 78% e 21% do ar seco, praticamente não têm ação neste mecanismo. Ele se deve à ação de outros gases com moléculas mais complexas.
Os principais são o vapor d'água (H2O) e o gás carbônico (dióxido de carbono ou CO2). O metano (CH4), e os vários clorofluorcarbonetos (CFCs) e diversos outros, presentes em pequenas quantidades, também contribuem para a produção do efeito. Eles têm as propriedades de serem transparentes em radiação na faixa da luz visível, mas retém radiação térmica.
Parcela de influência dos gases no efeito estufa.
Várias atividades humanas estão envolvidas no incremento da concentração dos gases estufa. As principais são a queima de combustíveis fósseis e os processos industriais, que emitem grandes quantidades de gás carbônico (CO2) na atmosfera.
Nos últimos 800 mil anos, a concentração de CO2 atmosférico manteve-se relativamente estável, variando de 170 a 300 ppm (partes por milhão). Contudo, a Revolução Industrial, iniciada em meados do século XVIII, fez uso intensivo do carvão mineral, e no século XX a exploração do petróleo fez com que a concentração atmosférica se elevasse aproximadamente 35%.
A elevação do metano (CH4), outro gás que potencializa o efeito estufa, se origina no uso de combustíveis fósseis, na agricultura, na decomposição do lixo orgânico e em grande parte, na pecuária, tendo passado de aproximadamente 722 ppb (partes por bilhão) pré-industrial para 1893-1762 ppb em 2014. Já a elevação do óxido nitroso se deve principalmente ao uso de fertilizantes, variando de 270 pré-industrial para cerca de 325 ppb em 2005.
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